terça-feira, 28 de julho de 2009

Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner

British tourists were done prisioners trying to register bogus theft of luggage

The two lawyers said that were assaulted between Foz do Iguaçu and Rio

Rio de Janeiro, Brazil - The English friends Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner, who embarked on a journey of adventure to more than 30 countries, were done prisioners in the Polinter de Mesquita, in Baixada Fluminense.

The young people, only 23 years old, were arrested on Sunday night, after providing a false complaint of theft at the Police Station Special Services Tourist, in Leblon. They said the luggage had been stolen on a bus, on the trip from Foz do Iguaçu to Rio de Janeiro. The young people were indicted by estelionato, with penalty of 1 to 5 years imprisonment.

Policiais, suspicious of apparent calm of them and the delay to record the occurrence of theft, went to the Stone of a Beach Hostel, in Copacabana, where they were hosted and found all the belongings that had supposedly been stolen.

According to the delegate in charge of the case, Fernando Vila Pouca de Sousa, the tourists wanted to get the insurance of baggage, valued at almost US$ 4 mil. "It is the second coup, in two months, that disconnected," revealed the delegate.

The English young's lawyer said that all is just a misunderstanding and that they were in fact stolen, but was confused at the time to report accurately the goods. "We ask them to free preventive", said Sergio Ricardo da Rocha Pita.

Source: O Dia.
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http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/7/turistas_inglesas_sao_presas_ao_tentarem_registrar_falso_roubo_de_bagagens_25959.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

@Forza_Felipe

Quer ficar sem fôlego? Clique no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=vtX1rjTRrTM&feature=related .

Todos na torcida pela breve recuperação de Felipe Massa.

Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa, go!

Cultura Aglutinada



Depois de fazer um comentário no Twitter, um conhecido rebateu. Eu disse que “Essa onda de ‘sertanejo’ em Niterói é querer forçar a barra. Já já vamos ter o ‘Boi’ rolando pela noite Niteroiense. Vermelhou! Garantido!” .

Depois, um “following”/”follower” disse: @M4RC1NH0 Rapaz... o sertanejo ja nao eh mais onda... chegou e tem feito bastante sucesso... e tem sido noites bem agradaveis . [sic]

Eu respeito todas as opiniões. Isso é condição mais do que importante nas relações sociais. Concordo! Discordo, mas respeito! E acabou a história. Mas, se acho importante a sua opinião, o que dizer da minha, certo? Vou bater na mesma tecla e fazer meu samba de uma nota só.

Claro que o sertanejo aqui é onda. Aposto 100 contra um que sim. A onda aparece no mar, cresce, avança, quebra na praia e acabou. Então vem outra onda, e outra, e outra...

Por onde anda a calça boca de sino? Eu dancei “soul” no Grêmio Recreativo Ricardense e no Clube Nilopolitano. E os bailes “Charme”? Era a invasão branca na “Black Music”. A gente lavava a cabeça e não penteava, fazia permanente, sonhava com uma juba avantajada e bem armada. Era o nosso sonho: ser um “Panthera pardus melas” (pantera negra) com o “layout” de um leão macho dominante. Mas, e daí? Onde deu tudo isso? Lembro da Diana Ross, dos Bee Gees, de “A Noite Vai Chegar” com a Lady Zu (http://www.ladyzu.net/entrada.htm) em um tempo que a turma se encontrava na discoteca para fazer sabe o quê? Dançar. Flertar, ficar, beijar e, especialmente, dan-çar. E agora?

O vinil e o K-7 não foram ondas. E ainda assim passaram. O CD não é realidade absoluta. Isso é a evolução da mídia, do canal. Eu sei, é diferente. É questão tecnológica. É parte do muito que devemos à “Corrida Espacial” (é moda falar isso). A nostalgia que me abarcou, depois que citei todos esses artistas, contemporâneos meus, me obrigou a falar do vinil... Um devaneio e mais nada.

O choro não passa. O samba não morre. Os ternos de cores sóbrias, como marinho, cinza e preto não passam nunca. Zeca Pagodinho é Zeca Pagodinho do Oiapoque ao Chuí. São expressões culturais que ultrapassam os nossos limites regionais.

O Estado Democrático de Direito não pode passar. Falamos, aqui, de um princípio constitucional. Aliás, esse conceito é amplo no discurso, mas, paradoxalmente, é pouco compreendido. O entendimento jurídico e a jurisprudência passam. Certa vez li uma notícia que dizia: “Jurídico tentará reverter entendimento sobre...” O juiz indeferiu o pedido, mas, baseados na jurisprudência que existe, vamos tentar reverter seu entendimento... São as brechas da lei, nem tão brechas assim. Mas, voltemos à vaca fria.

Falei tudo isso. Chovi no molhado. Viajei na maionese. Soltei a voz. Mas estou concluindo, ok?!

Duvido que perdure muito mais aqui em Niterói esse negócio de “sertanejo”. A importada “brazilian country music”. Esses ventos sopram no norte do Paraná, cruza São Paulo, Minas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, sopram em Goiás e Tocantins. Estou enganado? É forçar a barra sim, querer nacionalizar os regionalismos. Por onde anda a lambada? Tem alguma casa de frevo em Pendotiba?

Agora fico imaginando... Eu saindo para a noitada com traje adequado. Vou para o Rancho do Tomate. Botas de “cowboy”, jeans, cinto de couro com enorme fivela, camisa da L. V. Western e chapéu na cabeça. Mas antes vou aquecer no Saco. Beber uns chopinhos no BemDito.

Gente, vou lá que ainda preciso selar meu cavalo, falei?!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Fragmentos...



Terça, 21 de julho de 2009

Para os nossos padrões, foi uma noite fria. Sempre nu em pelo, dormi sob um conjugado de lençol e cobertor. Acordei, antes de o dia amanhecer, com uma puta dor no estômago. Naquele mesmo momento, pelo mesmo motivo, estava sendo internada a Ana Maria Braga, do Mais Você da Rede Globo. Levantei, comi uma ameixa, bebi água e voltei para a cama. Depois de certo tempo rolando para lá e para cá, a dor passou e adormeci.

É uma coisa atrás da outra. Comecei a tomar alguns comprimidos e logo me apareceu essa porra dessa dor. Já me obriga a abrir mão de coisas que gosto, como pimenta, por exemplo. Foda isso, viu?!

Não fui trabalhar. Fiquei na cama toda a manhã. Ainda sentia a barriga dolorida. Vou passar o dia comendo frutas, queijo branco. Talvez tome uma sopinha antes da 21 horas, já que preciso fazer doze horas de jejum por causa do exame de sangue amanhã cedo.

O clima hoje está melhor. Ainda frio, mas o sol aparece entre nuvens. O telejornal informou que teremos uma quarta-feira de sol e temperatura agradável.

Estou vendo o Heráclito Fortes na TV. Cara, que figura esse parlamentar. Não deve ser fácil levar a vida, vinte e quatro horas por dia, com um ovo na boca. Estamos discutindo as “verbas indenizatórias”... Esses caras são como carrapatos! A gente se fode para pagar os impostos e eles fazem a festa no Senado, depois de sugarem o nosso sangue. Vota neles filhos da puta!

Vou preparar alguma coisa para comer, fazer um cocozinho, tomar banho e me jogar na cama. Tenho certeza que terei que, mais tarde, remoer uma certa fome que me assolará sem dó nem piedade. Mas... É vida.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Fim


Baía de Guanabara (clique na imagem para ampliar).

Minha menina apareceu assim, como em um passe de mágica. Mas, quem é ela? Veio de onde? Que jeitinho é esse? Encantado que fiquei, guardei as dúvidas no coração. E como disse o Millôr, não exatamente com essas palavras, já não tem dúvidas quem inventou o ponto de interrogação. Dissimulado que fui, atirado e traído apenas pelo olhar, encontrei um caminho para manter contato quando quisesse.

E não tardou o nosso primeiro evento social juntos. Tínhamos companhia. Fiquei na defensiva, mais uma vez, observando bastante e investindo quase nada. Como em uma estratégia suicida... Mas nem tanto.

Então, poucos dias mais tarde, convidou-me para a comemoração do seu aniversário, em uma boate onde eu costumava ir. Incrível que nunca tenhamos nos encontrado, passado um pelo outro... Eu lembraria, é certo. Era dona do cheiro que gosto e que me faz pensar que o amanhã não precisa chegar tão depressa.

E assim foi. Mas sabe como é aniversário em boate?! A gente se falou, rapidamente, e só. Eu sentia acelerados os ponteiros do relógio. Buscava minha menina em um olhar, em breve flerte. Mais nada. Cada “long neck” eu buscava em um bar diferente. Assim, de dez em dez minutos, eu podia cruzar toda a extensão da casa e não perder de vista o motivo da minha noite. Daquela noite. Mas nada era certo, porém. Isso eu sabia.

Já lá pelas tantas, quando o DJ perde a linha, o salão bombou. MC Marcinho soltava a batida e todo mundo se esbaldava na pista de dança. Foi assim que ela chegou. No balanço, requebrando, alterada pelo álcool e pelo ritmo do funk, mais para charme, meloso. E dançamos juntos. Levei a mão à sua cintura, apoiei e, naquele momento, entramos em sintonia, como o vento e a vaga no mar. Trouxe-a para perto, para bem mais perto, e aconteceu o primeiro beijo.

Foram dois meses intensos, íntimos, de vidas compartilhadas e de um prazer de jardim florido na primavera. Porque foi na primavera que nossos destinos se encontraram. E o verão nos fez o favor de dividir o caminho... Cada um seguiu o seu. E foi bom. E fim.

Bonito, não?! Pois para mim foi e é assim. Um começo gostoso. Um fim oportuno. E todos os momentos na lembrança, por uma bela história, por um romance que vale à pena relembrar. Porque somou, porque fomos felizes todo o tempo.

Florzinha - Remake



Caros,

Valho-me do presente como esclarecimento. Serei tão direto que abro mão de rascunho e digito diretamente na caixa de postagem. E versam estes minguados parágrafos sobre "Florzinha". Não sobre a minha querida e charmosinha menina flor, Florzinha, mas o texto do dia 29 de junho.

Engraçados foram os telefonemas que recebi. Senti-me como um politizado escritor contemporâneo do Gal. Emílio Garrastazu Médici. Mas, se esse fosse o caso, a censura tardia teria, e tem, efeito nulo de valor. Ressalte-se que não existe impresso, quer seja um jornal, ou uma revista, ou um livro, com tiragem que possa ser comparada à disponibilidade de acesso que tem qualquer texto perdido na grande rede.

Então, aos que sugeriram-me a retirada do ar de "Florzinha", sinto-me no dever de informar que uma operação dessa monta é fadada ao insucesso e, por sua magnitude, não vale à pena, sequer, tentar. Porque não trata-se somente de recolher a informação, mas de inviabilizar o canal. E isso se manifestaria como censura póstuma, reintegração da não liberdade de expressão após a expressão ou, simplesmente, porra-louquismo. Em qualquer dos casos, sem resultados práticos.

Dessa forma, queridos, vou, ingenuamente, reinventar os fatos. Creio que, assim, cobrirei de romantismo a cagada toda. E vamos poder continuar respirando nesse ambiente, sem que precisemos torcer o nariz para o cheiro exalado. Será uma merda maquiada e suficientemente borrifada de água de flores. Afinal, precisamos ocupar nosso espaço divíduo em uma sociedade civilizada, harmônica, de relações corteses, onde pintamos de branco a merda que nos atola até o pescoço, adicionamos essências diversas e mudamos seu nome de cocô para creme hidratante. Mas essa mudança drástica fica para amanhã. Ou quem sabe, depois.

Sinceramente,

O Protagonista
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sábado, 27 de junho de 2009

Florzinha


"Impatiens walleriana"

Ela é uma coisinha. Daquelas assim, engraçadinha, graças aos generosos deuses. Com um pé na América Central, tem os olhos puxadinhos, que se fecham quando sorri. Multifacetada. Madura de assustar na hora de falar da minha vida. Adolescente, por vezes, cuidando da própria. Mas disso eu soube depois.

Passou com uma amiga de parar o trânsito. Mas foi nela que meus olhos se fixaram. Parou para cumprimentar um amigo que estava sentado conosco no bar. E foi embora, toda menininha. Toda patricinha. Toda charmosinha.

Mas essa não é a historia curta e grossa da florzinha de um canteiro bem cuidado. É a de um jardineiro que gosta das flores difíceis de cuidar. E não sou eu esse jardineiro. Foi meu amigo ele, um irmão. Hoje é desafeto.

Depois desse dia no bar, no nosso segundo encontro marcado, começamos, eu e a florzinha, um namoro que, se para ela foi apenas mais um, para mim foi como um refrescante martíni seco no verão novaiorquino. Uma delícia. Que não bebemos todos os dias. Mas a taça esvazia, o verão dá lugar ao outono, o avião decola de volta ao Brasil, a roda gira, o tempo passa. Passou. Fiquei com o gosto da bebida na boca. E só. Feliz da vida por ter sido íntimo, breve e efêmero. Ficou em mim como aquela cicatriz boa de mostrar.

De volta ao jardineiro...

Casado. Um filho. Os pais, um casal porreta. Uma irmã para casar comigo, de tão formosa. Família feliz, para quem somente olha a fotografia. Uma fotografia que não conta a história de um longa-metragem. Resolveu pular a cerca por causa da minha mais recente ex-namorada. Ela ainda pediu minha aprovação. Dei meu "nem sim nem não". A vida dela não era minha. A dele também. Tudo muito óbvio. Os riscos eram deles e não meus. Isso é claro e definitivo.

O caso sério veio depois. Semanas depois. O meu amigo, irmão, conhecido jardineiro, teve uma crise de ciúmes. Imagino ter beirado o abismo colérico. Na verdade, creio mesmo que o ciúme que sentia era de mim. Ela só acentuou isso. Rompeu comigo, sem quaisquer palavras. Imaginou que eu o havia traído com minha ex-amada. De boa! Adotou sua verdade deturpada como a única possível. Eu não tinha feito nada que pudesse justificar criticas e descontentamento. Eu não tive qualquer culpa. E mesmo que tivesse, sou solteiro, ela também e ele não.

Outras flores vieram. O episódio da florzinha ficou para trás. O jardineiro se reaproximou mas, agora, não mais como um irmão. Apenas um "ex-cunhado" chato e invejoso cuja companhia incomoda. Entretanto, sempre que encontro a irmã dele, abro um sorriso de orelha a orelha. Pena que ela tem compromisso e meu eterno respeito.

A florzinha? Tem desabrochado e enfeitado outros jardins. Pétalas sempre muito frescas.