segunda-feira, 11 de abril de 2011

Segurança Nas Escolas


(Imagem da internet: clique aqui).

Eu não sei explicar o motivo, mas tenho simpatia pela Deputada Clarissa Garotinho, apesar do seu sobrenome. Mas quando eu vou às urnas e escolho o meu deputado estadual, ele não tem que ser, necessariamente, do meu município e pode ser um Campista, por exemplo. Então, é lógico eu pensar que problemas devem ser discutidos levando-se sempre em consideração soluções que contemplem todo o Estado do Rio de Janeiro, para que nós possamos ser contemplados, também, aqui em Niterói.

Com o episódio da escola de Realengo, a questão de segurança nas instituições de ensino veio à tona. E Clarissa Garotinho tem, nos últimos dias, se "movimentado" a esse respeito. Hoje, no seu perfil do Facebook, Clarissa publicou o link para o seu blog falando sobre o assunto e sugeriu guardas municipais nas escolas (matéria do blog da Clarissa Garotinho).

Eu acredito que muitos municípios ao menos tem uma guarda municipal e me corrijam se estou errado. Assim, sobre a matéria no blog da Clarissa Garotinho, eu comentei no Facebook:

Clarissa, eu fiz uma pesquisa no INEP e encontrei o número de 1320 escolas municipais no município do Rio de Janeiro. Quando incluo as estaduais esse número sobe para 1618. Mas como vc falou em Guarda Municipal, vou pensar somente nas 1320.

Ao meu ver, sinceramente, a segurança das escolas não tem solução em uma portaria "vigiada" por um GM. E se vc pensar em termos de 3 turnos, o Rio precisaria de um batalhão de GMs treinados especificamente para o trabalho em uma instituição de ensino, função que acho difícil a administração pública cumprir devidamente. Sim, porque seriam necessários GMs que soubessem se comportar como educadores também.

Segurança nas escolas é questão de EDUCAÇÃO e não de segurança pública. Mas nessas 1320 escolas faltam professores, faltam materiais, faltam inspetores, falta merenda e falta educação.

Opinião, só.


O estado e os municípios podem começar, se ainda não o fizeram, simplesmente, normatizando o acesso às escolas e fazendo cumprir. Pois nas escolas públicas que estudei, até 1982, um Wellington até poderia fazer o que fez, mas encontraria dificuldades para o seu acesso às dependências. Não seria tão fácil assim matar.

Entretanto, para uma pergunta eu não encontro resposta: para que servem as câmeras na Escola Municipal Tasso da Silveira?