quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Se Cuida Milton Neves!



"E a questão da diferença que o Pet faz nesse time atual do Fla a gente poderá confirmar no próximo jogo, quinta-feira, às 21h50min, contra o Barueri, na Arena Barueri. Ele cumprirá suspensão automática por ter levado o terceiro cartão amarelo."

Foi o que eu escrevi no artigo do dia 26 de outubro (confira aqui). Então, o Flamengo perdeu o jogo contra o Barueri já no domingo passado, no cartão amarelo de Petkovic. Ou seja, o time depende, exclusivamente, da habilidade e inteligência do sérvio e do físico e raça de Adriano.

O time jogou o que sabe. E isso quer dizer quase nada. Não fosse o esforço do Willians e algumas defesas de Bruno, o pacote poderia ter sido maior. O trio Zé Roberto, Leo Moura e Juan, sinceramente! O restante do time nao fedeu nem cheirou. Falta liderança no gramado, dentro e fora das quatro linhas. Dá para perceber que Andrade é somente um boneco de ventríloco.

O Flamengo está fora do G4, em sexto lugar e com 51 pontos. O Cruzeiro também tem 51 pontos, mas uma vitória a mais que o Flamengo. Palmeiras e Atlético-MG , com 54 e 53 pontos, respectivamente, ainda jogam hoje. Se ambos vencerem, empurram o líder São Paulo, com 55 pontos, para a terceira posição.

A verdade é que o Flamengo enfrenta o Santos sábado, no Maracanã. Esse futuro próximo talvez seja um pouco melhor, mais rubro e menos negro! (De última hora fiquei sabendo que Pet é dúvida para o jogo com o Santos).

E o Botafogo? Estou ainda mais convencido de que o Engenhão tem urubu enterrado. Apesar da vitória de 1 a zero sobre o Náutico, mais uma vez o time deu vexame em casa. E a torcida começa a reagir, tardiamente, contra a falta de futebol do time. Noite passada, uma faixa chamava Lúcio Flávio e Juninho de "amarelões". É isso aí! Sem vandalismo, há de se cobrar o que é direito da torcida: a alegria de ser torcedor. E essa alegria depende das vitórias.

O jogo do Náutico é daquele jeito, apostando na velocidade de Carlinhos Bala. Ele foi exigido, até que chutou, mas sem pontaria. O retrato do jogo foi um festival de passes errados e chutes sem direção. O gol do Botafogo saiu em um pênalti duvidoso que Juninho bateu e converteu, por um triz. A bola ainda bateu no goleiro antes de entrar.

O Botafogo vai ao Beira-Rio enfrentar o Inter, que perdeu na noite passada para o São Paulo, por 1 a zero, no Morumbi. Não preciso comentar que será pedreira. O jogo será domingo, às 16h. E na quarta-feira, dia 4 de novembro, no Engenhão... Botafogo X Cerro Porteño no jogo de volta, pela Sul-Americana. O time paraguaio, que venceu o primeiro jogo por 2 a 1, tem o benefício do empate.

Até!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Jornal O Globo Dando Mole de Novo!


(Clique na imagem para ampliar).

No O Globo, 10 se escreve com "s".

"O filme foi exibido em 1.945 salas de cinema depois de ter estado por quatro semanas em um circuito mais fechado. Mesmo assim, esteve entre os des filmes mais vistos nos EUA pelas duas últimas semanas."

O Jornal O Globo Dando Mole!


(Clique na imagem para ampliar).

Novas pílulas anticocepcionais não permitem descuido [sic]

Na capa do O Globo, na Internet, estão comendo letras. Onde está o capricho da redação? Pílulas "anticocepcionais"? Comeram o "n".

E o Botafogo, hem?!

No jogo de ontem, o mando de campo foi do Botafogo. Mas o que eu vi em tudo quanto é canto foi um "Flamengo X Botafogo". E para completar as esquisitices, foram vendidos mais ingressos do que o número de torcedores que compareceram ao Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão.

Eu não sou um exagerado, um aficionado por futebol. Para se ter uma idéia, acho mesmo que aprecio mais uma prova de F1. Mas acompanho e assisto os jogos do campeonato carioca e do brasileirão, as competições internacionais da América Latina, Copa do Mundo e ponto final. Fora um ou outro lance que vejo em telejornais, estou totalmente por fora dos campeonatos europeus. Se alguém me perguntar quem é melhor, se o Barcelona ou o Real Madri, se o Milan ou a Lazio, eu vou boiar.

Bem, mas vamos voltar ao clássico carioca do domingo. Afinal de contas, sou botafoguense e gosto de competir. Somente não posso esconder que, além de competir, eu gosto de ganhar. Mas, ganhar como, com esse escrete que já entra em campo amedrontado, derrotado? Esse "afraid" fica claro no pênalti perdido por Lúcio Flávio. O capitão cagou no pau. O time do Botafogo parece a família real portuguesa que fugiu de Napoleão: feios e frouxos. Em um linguajar mais apropriado, um time de cagões.

A derrota do Botafogo por um a zero foi o retrato de um jogo sem emoção. O Engenhão vazio, sem o seu glamour olímpico, dá dó. Em campo, um futebol morno de ambos os lados, com destaque para Jefferson, do lado do Botafogo, e para Petkovic, do lado do Flamengo. Fora uma ou outra jogada de perigo, de dois pênaltis legítimos, a favor do Botafogo, que o juiz deixou de marcar, do pênalti inexistente que Lúcio Flávio bateu mal e Bruno defendeu, o restante foi burocracia.

Quando observo a parte de cima da tabela de classificação do brasileirão, a pergunta que brota da mente é: o que acontece com esse meu time? Ele tem tudo para jogar de igual para igual com qualquer um dos seis primeiros colocados. Mas não o faz dessa maneira e, merecidamente, ocupa um dos lugares do grupo daqueles que disputarão a segunda divisão em 2010. Faltando sete rodadas para o término do campeonato, a segunda divisão é o lugar certo e merecido pelo Botafogo. Palmeiras, Atlético Mineiro, Inter e São Paulo não estão com aquela bola toda não. O Flamengo, pelo que fez nas últimas dez rodadas, ao meu ver, ainda é melhor do que eles. E falo sem o bairrismo comum dos paulistas e paulistanos.

Mas, e o Flamengo no jogo de ontem?...

Em um acerto trabalhista conturbado, o time acabou resolvendo os seus problemas em 2009 com Petkovic. O sérvio faz a diferença, batendo um bolão. Tem visão de jogo, domínio de bola e serve como ninguém. Já o Adriano é esforcado e se utiliza muito bem do físico, mas é só. Realmente, não o vi na Europa e fico me perguntando o motivo do seu título de imperador. O restante do time do Flamengo parece um grupo de atores coadjuvantes, sem muita expressão. E a questão da diferença que o Pet faz nesse time atual do Fla a gente poderá confirmar no próximo jogo, quinta-feira, às 21h50min, contra o Barueri, na Arena Barueri. Ele cumprirá suspensão automática por ter levado o terceiro cartão amarelo. No mesmo dia, as 19h30min, o Bota enfrentará o Náutico no Engenhão. Ou seja, mais uma noite de sofrimento.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Questão de (mau/bom) gosto!

No último final de semana peguei a estrada e parti para Búzios. Apesar de trabalhar com serviços, o feriado da segunda-feira, dos comerciários, coincidia com o do sindicato do pessoal lá da empresa. Preferi viajar nessa data por estar certo de encontrar a cidade menos movimentada. E acertei.

Em Búzios eu me sinto muito bem. É como se lá fosse meu berço. Isso acontece também em Tiradentes, nas Minas Gerais. A diferença é que Búzios transpira modernidade, mesmo sendo uma vila de pescadores. Gostaria mesmo que fosse assim também em Angra dos Reis...

A pousada era uma delícia. O quarto pequeno, é bem verdade, mas lá eu parava pouco. Porque Búzios pede, sempre, muita badalação. Sem rigidez de horário. Durante o dia, claro, praia. E as opções são muitas. Fiquei em Geribá. Mas somente pus os pés na areia de lá na segunda-feira. Visitei João Fernandes, Rasa, Ossos, Ferradura... Fiz compra na Aqualung. Adoro as camisetas da Aqualung.

Come-se muito bem em Búzios. Mas quando falamos de comida, não sou exigente. Então, todos os dias, encarei cerveja gelada e comida boa e barata na Biroska do Peixe, na Praia da Armação. Informal, de frente para o mar, os pratos demoram um pouco para sair. Mas vale a pena a espera. Peixe, lula, camarão. E a pimenta é supimpa. Fica próxima à escultura dos pescadores.

Como nunca pode faltar, visitamos o Bar Anexo em uma das noites. Nada de superlotação. A frequência estava no ponto. Ficamos no balcão mesmo. Naqueles bancos altos. Então, abri mão da cerveja e caí dentro dos drinks. Como sou fã de cachaça, comecei com uma caipirinha. Esqueci de reparar a cachaça que eles usam lá. Depois, saciando um desejo de dias, degustei um mojito. Em seguida pedi um manhattam com Jack Daniel's. Não preciso dizer que, nessas alturas, já estava altinho, né?!

As noites lá são perfeitas. Os dias também. Com chuva, com sol... O dia que nevar em Búzios, então! Mas tem sempre uma turma que passa dos limites e sai fazendo merda. Juventude e álcool é mistura explosiva, quase sempre. Um pessoal saiu na porrada e fechou a rua. Precisei intervir para passar com o carro. No dia seguinte, já no início da tarde, encontrei um carro que destruiu parte da parede de um imóvel tombado. Por volta das seis da manhã, o cara bateu, saiu, trancou o carro e foi embora.

Búzios não tem modinha. Búzios é a própria moda.

E por falar em moda. E de moda em Niterói. Noite passada estive no Rancho do Tomate. Ouvi muito o pessoal falar de lá. Então, fui naquela expectativa. Meninas bonitas. Boa música. Uma noite daquelas que teimam em logo acabar. Pois bem. Quebrei a cara. Não adianta. Na minha opinião, sertanejo é modinha. Vai passar. Como a lambada, o axé e congêneres. E não me compare isso com forró porque forró é patrimônio do nordestino. E nordestino tem até no Japão. É como o samba. A verdade é que gatinhas mesmo contei nos dedos de uma mão. Mas é impagável você encontrar um playboy usando botas e chapéu. Assim, a noite lá fica parecendo festa à fantasia. Pronto, falei.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Parada Gay do Zito de Caxias

Hoje pela manhã, a caminho do trabalho, ouvi na BandNewsFM uma estrevista que o Boechat fez com o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito. Foram alguns poucos minutos. Mas, suficientes para entendermos que houve sim preconceito no veto que a prefeitura daquele município fluminense deu à manifestação.

O prefeito não conseguiu argumentar. Não conseguiu explicar o motivo (ou os motivos). Disse que nas três últimas paradas tiveram "desconforto e problemas", o que soa muito subjetivamente, há de concordar o leitor comigo.

Eu não defendo homossexuais. Como não defendo negros, brancos, católicos, protestantes. Eu não sou advogado. Creio que somos todos iguais independente de raça, cor, clero, opção sexual, time de futebol, partido político etc.

Tem parada gay em Niterói, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Nova Iorque e em diversas outras cidades. Compartilhando da opinião de algumas pessoas, pergunto: o que tem de diferente em Duque de Caxias?

Clique aqui e confira matéria do O Globo sobre a questão Parada Gay x Zito.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rio 2016, 2017, 2018...


Eu não posso negar e não pude esconder a emoção. Afinal de contas, o Rio de Janeiro é ali do outro lado da Baía de Guanabara... não são os 50 km do Canal da Mancha, ora bolas! Torci pelo Rio e vibrei com sua vitória olímpica! Durante os próximos sete anos, uma parte do mundo terá sua atenção voltada para o nosso país. Em 2016, na cerimônia de abertura, serão mais de 1 bilhão (ou 15% da população mundial) de telespectadores mundo afora. Diversos povos e culturas ligados no Rio de Janeiro, a terra do samba, do futebol e da tocha olímpica. O país das mulheres bonitas e da gente simpática e hospitaleira será o centro das atenções.

Mas...

A escolha do Rio, fruto do trabalho e união dos governos municipal, estadual e federal, faz a gente refletir e bater em uma mesma tecla: quando se quer e trabalha bem, se consegue.

Está na hora de o Estado definir estratégias na área social como metas olímpicas. Inclusive, para podermos mostrar a cara do Brasil no quadro de medalhas nas olimpíadas que em sete anos realizaremos. Nós somos a 10ª economia mundial. Precisamos reverter essa posição, o status que ela nos dá, em benefício daqueles que, diariamente, suam a camisa nos campos, nas construções, nas fábricas, nos salões dos restaurantes, ao volante de um ônibus, na portaria de um prédio, nas casas das madames e em tantas outras atividades em todas as regiões do país.

A vitória do Rio mostra a verdade sobre os nossos governantes. Não precisamos dizer para eles o que é necessidade. O que é prioridade. O que o Estado tem por obrigação e compromisso com o povo. Eles sabem o que e o como fazer. E se não o fazem é porque não há vontade política. Nós temos sim, que cobrar, cobrar sempre, cobrar todos dias das nossas vidas. E, se ainda assim, não houver resultado, na hora certa, trocamos as peças. Arriscamos.

Até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 serão três eleições. Teremos oportunidade de mexer nos legislativo e executivo das três instâncias. Já em 2010, e depois em 2014, presidente, governadores, deputados estaduais, federais e senadores. Em 2012 prefeitos e vereadores. Precisamos fazer a nossa parte. É nosso dever cívico excluir do cenário político a figura que dá as costas para a sociedade que a elegeu representante.

Sim, nós podemos! Mais ainda: nós devemos! Os nossos governantes são responsabilidade nossa. O nosso futuro e o futuro dos nossos descendentes estão nas nossas mãos e nas mãos daqueles que escolhemos para defender os nossos interesses. O nosso voto é como uma procuração com plenos poderes políticos. E somente nomeamos procuradores pessoas da nossa confiança.

Assim, seremos, sempre, Ouro, Prata e Bronze.