segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Parque da Cidade


Niterói, RJ.


Amazônia

Tudo leva a crer que a Amazônia é de todo o mundo e muito pouco do Brasil. Como a hiléia amazônica recobre cerca de 40% do território nacional, não somos um país tão grande assim, não é mesmo? Ela não é nossa, de fato. Mas cabe aos brasileiros administrar o verde patrimônio.

Administrar?

Vamos pensar em termo menos “complexo”. Se o Estado não tem competência para resolver a questão Complexo do Alemão, a questão das rodovias federais, a questão carga tributária, podemos nós, brasileiros, acreditarmos em solução para um território que corresponde a quase metade do país?
Não tenho quaisquer dúvidas sobre esse cenário. Vou carregar comigo a tristeza e indignação pela certeza da nossa incapacidade. Mas podemos gritar: SOCOOOOORRO!

Eu não entendo a quantidade de acordos firmados entre o Brasil e outras nações sobre a Amazônia. Dessa forma, ainda neste mês de dezembro mais um, agora com a França.
Nós temos algum acordo com o Egito para preservação das pirâmides?
Nós temos algum acordo com a China com relação a “Grande Muralha”?
Nós temos algum acordo com a Tanzânia ou outro país da África para o desenvolvimento sustentável do Serengeti National Park?
Nós temos algum acordo com os EUA para um pacote de melhorias da estação de esqui de Aspen?

Chega hoje ao Brasil o presidente da França. Nicolas Sarkozy virá ao país para assinar um acordo militar que envolve transferência de tecnologia para a conclusão do projeto de construção do submarino a propulsão nuclear. Segundo o ministro Jobim, além da parceria na construção do submarino nuclear, o acordo com a França também inclui a fabricação de helicópteros militares numa das fábricas da Helibrás e a capacitação de tropas do Exército. O submarino nuclear é uma das prioridades do Brasil, depois da descoberta de reservas petrolíferas na área do pré-sal, que tem potencial para transformar o país em um dos principais produtores de petróleo.

Entretanto, sei também que serão firmados acordos sobre a Amazônia. Os tratados, que devem ser assinados na terça-feira, 23 de dezembro de 2008, prevêem parcerias para a gestão e a exploração de forma sustentável da Amazônia, a criação de uma rede de estudos sobre a biodiversidade da floresta amazônica e a cooperação na luta contra o garimpo ilegal na região da Guiana Francesa.

Depois da Alemanha e dos Estados Unidos da América, por exemplo, a França será mais um país na lista.

A amazônia brasileira vulnerável...

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Vapt-Vupt


Pôr-do-sol na Baía de Guanabara (de Niterói).


Sapatada no Bush...

O presidente americano George W. Bush escapa de atentado no Iraque. Um jornalista de um canal iraquiano de televisão atirou seus sapatos no presidente e o chamou de cachorro, um grave insulto segundo a cultura árabe.

Calibre da munição: 42. Ah se pega!


E os cariocas?...

Tirando a sul-americana de Botafogo e Flamengo, o único time carioca que realmente fez diferença no Campeonato Brasileiro de 2008 foi o Vasco da Gama. Em 2009 o time do bacalhau estará respirando novos ares, vivendo novas emoções e, com certeza, cheio de motivação.

Dá-lhe Vascão!


Homicídio sim!

Todas as vezes que vejo, na TV, a cena do policial do DF baleando o torcedor são-paulino, fico estarrecido. Despreparo, covardia e mais o quê?... Estou certo de que foi homicídio doloso. E sustento.

Quando um motorista dirige em alta velocidade, acima da permitida, e causa um acidente com morte, há ou não dolo?

“Quem dirige a 165 km/h, num local onde é permitido trafegar a 70 km/h, pode não ter a intenção de matar, mas certamente assume o risco pela tragédia. Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que Rodolpho Félix Grande Ladeira, denunciado pela morte do advogado Francisco Augusto Nora Teixeira em um acidente de trânsito em Brasília, deve ser julgado pelo Tribunal do Júri do Distrito Federal.”

(
http://www.conjur.com.br/static/text/61372,1 ).

No caso do policial cuja arma “disparou”, tecnicamente se pode afirmar que ele assumiu o risco da tragédia. A arma estava alimentada, carregada, destravada e o sargento tinha o dedo no gatilho.

Culpa ou dolo? Na questão segurança, de todo manual de armamento e tiro, existe um item que manda manter o dedo longe do gatilho até o momento efetivo do tiro


( http://www.advancedcurso.com.br/arquivo/Cartilha_de_armamento.pdf ).

Depois da absolvição do PM do Rio de Janeiro que executou o menino João Roberto, de 3 anos, não sei de mais nada.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Animaaaaal


Fonte: O Dia (04 de Dezembro de 2008).

E olha que ontem eu falei do Edmundo...
Um jornalista chamou o “Animal” de azarado.
Azarado?... Não! Ele é...

A – VO – A – DO!

Hsuhausha!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Rapidinhas


Simplesmente Marcinho clicando em Manhattan.



Triângulo Luminoso

Eu vi! Eu vi! Eu vi!
E foi assim que, na noite de Primeiro de Dezembro, segunda-feira, eu contemplei o céu.
Entretanto, no dia anterior tínhamos observado o fenômeno. Próximas à Lua, duas “estrelas”.
Estrelas?... Não. O triângulo luminoso era formado por uma Lua Crescente, Vênus e Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.
Nesse “alinhamento” tínhamos Terra, Lua, (Sol), Vênus e Júpiter.
Quem não viu, verá? Porque agora só no ano de 2052.


∞ ∞ ∞


Campos (RJ)

“Guarda Municipal vira Guarda Costeira”. Foi o que disse o jornal “O Dia” de hoje.
Já vejo os oficiais fazendo ronda em CLAnf (Carro Lagarta Anfíbio).
Não sabe o que é um Carro Lagarta Anfíbio?...
Fiz algumas operações a bordo dessa máquina.
Isso enquanto era comunicante do Corpo de Fuzileiros Navais.
Ad Sumus!



∞ ∞ ∞


Vasco da Gama

Depois de domingo, segunda... Segunda Divisão!
Bem, isso não é torcida contra. É só zoeira! Mas que a coisa vai mal, isso vai.
E o Edmundo, aos 37 anos de idade, diz que despede-se na partida contra o Vitória (BA).
Pelo jeito, serão várias as despedidas nesse jogo.


E como dizia Ibrahim Sued:

- Sorry periferia! E ademã que eu vou em frente. De leve!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Casa de Marimbondo!



Chora Flamengo!

Pelo jeito, o clube do chororô é mesmo o flamengo.
A nação rubro-negra acredita mesmo ser o time o único "privilegiado" dos erros de arbitragem.
O Souza joga na Grécia e não temos notícias dele. Mas ainda temos, nos gramados brasileiros, Tardelli, Carlos Eugênio Simon, Kléber Leite e o chororô que Souza deixou por aqui.
Porque pimenta no fiofó dos outros é refresco!

E ninguém cala esse chororô
Chora o presidente
Chora o Kléber Leite
Chora o torcedor

Do jeito que a coisa vai, o flamengo se contentará com a Sul-Americana como prêmio pelo brasileirão 2008.

Está faltando futebol para os times do Rio de Janeiro.

Aproveitando o tema, você sabe qual o plural de "gol"? Gols, gois ou golos são admitidos.

Futebol 2009



Campeonato Brasileiro da Série B - 2009

Pelo andar da carruagem, teremos confronto entre um time carioca e outro fluminense. O Duque de Caxias Futebol Clube estará na Série B do brasileirão em 2009.

"O Duque de Caxias conquistou o acesso à segunda divisão nacional, neste domingo, mesmo com a derrota para o Confiança, por 3 a 2, em Aracaju. A histórica vaga veio apenas após a confirmação das derrotas do Águia-PA para o Guarani (2 a 1) e do Brasil-RS para o Rio Branco-AC (4 a 1), pelo octogonal final da Série C."
( http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/24/e241127525.html )

Como o Vasco da Gama está com um pé lá...
Dá-lhe Baixada! Dá-lhe Grande Rio!

Carnival 2009



http://www.moonbattery.com/archives/2008/05/obamas_feathers.html



From The New York Times
(25 nov 2008)


Obama and Bush Working to Calm Volatile Market

By JEFF ZELENY

The Federal Reserve and the Treasury plan to announce a lending program Tuesday to jump-start frozen loan markets, administration officials said.

Carro Elétrico?...


Acidente na Rodovia do Sol, Vila Velha, ES.

Podemos observar os ocupantes do veículo aguardando o socorro.
Felizmente, foi somente o susto.




A Rede Record e seu Jornalismo

RJ Record - 24/11 - Letícia Levy

Comentando um acidente entre um carro e um ônibus, em Madureira:

- "O ônibus quase entrou dentro de uma casa..."

Valha-me meu São Bentinho de Machado de Assis!



quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Surtando!

Pelo amor dos meus deuses! Não é "nada haver"...

Nada a ver!
Nada a ver!
Nada a ver!

Central Park South (59th).


New York, New York!



Eu sou fã do meu país. E o seria, mesmo que eu fosse neozelandês, suíço ou alemão. Ligado na sua política, na sua geografia, nas suas questões sociais, na sua economia, quando acho oportuno eu fecho os olhos para todas as suas mazelas e concentro-me nas suas belezas. E quantas são essas belezas? O extenso e exuberante litoral, de um país que ocupa mais de 20% da superfície do continente americano e 1,6% da superfície do globo terrestre, que ainda não conheci totalmente. E o que falar do seu povo e da sua cultura? Do sul e da amazônia? O que falar do seu relevo e das riquezas naturais? O que falar da mulher brasileira?...



Pois bem. Não posso negar, todavia, que sempre quis conhecer Nova Iorque. Desde que dela ouvi falar pela primeira vez. E essa vontade crescia a medida que via cenas de cinema e fotografias da “Big Apple”. Imaginava-me circulando por suas ruas e avenidas; fazendo nada no “Central Park”; comendo um ”hot dog” em uma esquina qualquer; subindo, subindo e subindo em um elevador do “Empire State”. Sonhos.



E eis que é chegada a hora. Lá estou eu, de mala e cuia, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, aguardando o meu vôo da American Airlines para Nova Iorque, com conexão em Miami. Minhas férias. Agosto de 2008.



Paro por aqui. Essa viagem eu conto. Mas é outra história.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Broadway



Eu não estou aqui para elogiar...


Vamos falar de jornalismo? Vamos! Eu sou frustrado, eu sei. Despeitado? Também. E um apaixonado por nossa língua. Por isso, em 1986, iniciei, na FACHA, o curso de Comunicação Social. Não concluí.


Ah! A Rua Muniz Barreto... O romântico Botafogo com seus bares fervilhantes de universitários. As voltas para Niterói no lotado azulzinho Mercedes Benz da linha 996... vamos deixar de baboseiras?!


Dois jornalismos têm chamado a minha atenção. A BandNews FM, na 94,9 MHz e o RJ Record, da Rede Record. Meus deuses! O que fazem eles com a nossa língua portuguesa e com a notícia? Não posso negar, e esse é o motivo pelo qual ainda detenho-me nessas programações, o bom conteúdo das matérias. Mas o que eles fazem com esse bom conteúdo...


Na rádio, os incontáveis erros de concordância são uma afronta ao ouvinte. E cabe ressaltar que nesse ponto não escapa nem o Boechat. Sim, o Ricardo Boechat! Como peca o ilustre jornalista.


Na Rede Record, os jornalistas Fábio Ramalho e Letícia Levy fazem um vai-e-vem com as matérias que deixa os telespectadores tontos. Até aí, tudo bem. Até porque o jornal é dinâmico, principalmente pela interação entre os âncoras e o pessoal de campo e a retomada das matérias para seu incremento. Mas os comentários dos dois vão, na maioria das vezes, do ignorante ao ridículo, principalmente quando falam com pseudo propriedade de aspectos técnicos que, esquecem, são do domínio de muitos daqueles que assistem ao jornal. Então, em alguns momentos, eles chamam pelo repórter e fazem comentários que não entendemos se são perguntas ou simples afirmativas sem quaisquer fundamentos ou razões.


Grrrrrrrr!

Baía de Guanabara



Gentileza Gera Gentileza?

Cubango, Niterói, pouco depois das 20 horas da última segunda-feira. Eu acabava de sair da Rua Vinte e Dois de Novembro e pegava a Noronha Torrezão, a caminho da academia, na Praia de Icaraí.

No sentido Fonseca, ali naquele ponto, na esquina com a Travessa Herdy, os ônibus da Ingá, que fazem a linha 49 e 43, têm um ponto intermediário na sua rota circular. Em alguns momentos são diversos coletivos estacionados, interrompendo parte da rua e criando problemas para o fluxo do trânsito no local. Isso acontece há muitos e muitos anos, sem que quaisquer providências sejam tomadas. Entra e sai governo e a situação permanece. No sentido Santa Rosa, logo depois da Rua Serrão, acontece a mesma coisa.

E justamente nesse ponto... uma turma que não sei precisar era composta de quantas pessoas, atravessa a Noronha, saindo da Travessa Herdy para a Rua Serrão, em fila. O primeiro se jogou na frente do meu carro, o que me fez, por reflexo, levar o pé ao freio. Nesse momento percebo que a pessoa estava armada, com um revólver ou pistola, mantendo o braço junto ao corpo.

São milésimos de segundos para uma decisão, como acontece com um jogador de futebol na hora do gol. Matei a bola no peito dentro da grande área e, antes que ela chegasse ao chão, resolvi chutar... Para que canto? Rasteira ou pelo alto? Forte ou colocada?

Pois bem... Veio a vontade louca de passar por cima do cidadão. Até porque eu ainda não sabia se eu mesmo era o alvo da quadrilha. Mas aquela coisa dentro de mim, que me faz sentir pelo semelhante, mesmo um não tão semelhante assim, o respeito, o amor à vida, a compaixão e tantos outros simples ou complexos sentimentos, levou meu pé ao freio e o pneu cantou. Parei. A fila indiana passou, todos devidamente armados e equipados e, não sei exatamente em qual momento, um dos integrantes agradeceu a minha gentileza.

Não foram suficientes os noventa minutos de hammer, cadeira extensora, bíceps bnc unilateral neutro etc. para restabelecer o meu equilíbrio. Tempo demais já que não foi essa a primeira vez que passei por tal situação.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A lua cheia sobre a Região Oceânica de Niterói


Soneto


Se quiseres, bem sabes, oh flor rosa!

Te amarei assim, tão docemente

Com tal zelo e tão cheio de prosa

Que falarão de mim: adolescente!


E esse meu amor, hoje imprudente,

Sede de tua boca desejosa,

Escandaloso e inconveniente

Aos olhos dessa gente invejosa,


Será nosso pilar por toda a vida...

Viveremos sem ter nele sentida

A nossa branca e desejada paz


E quando eu avançar pela idade,

Tu, ainda jovem, mas sem maldade

A um outro amor te entregarás!


Márcio Ribeiro

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um meliante de muitas vidas!...

Manchete do jornal "O São Gonçalo", do município de São Gonçalo, RJ, Brasil.

"Traficante foi morto a pauladas e depois queimado vivo."

Pois bem. Ele tinha só duas vidas ou ainda faz o seu comércio ilegal?...

:)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Vem cá, tá com tempo?...


Alegria


Encanta-me o teu sorriso!... Ilumina!
Transborda de luz tua doce e bela tez
Porque assim, um dia, a natureza te fez
Em excesso da arte da sua mão divina


Inebria teu perfume... Fruta de vez
Colhida no pé!... Cheiro morno de menina
Perfume de laranja-cravo, tangerina
Que me faz contar várias vezes até três!...


Calo-me. Fecho os olhos e sinto o sabor
Do teu beijo... Agora de fruta madura
O doce néctar que colhem os beija-flores


E não é somente sonho esse amor
Nem teu sorriso uma arte, uma gravura
Que encanta os devaneios dos sonhadores!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ronaldo Fenômeno





Eu tinha coisa melhor para fazer. Mas não o fiz.



Domingo passado fiquei grudado na TV, mais precisamente assistindo ao Fantástico, da Rede Globo de Televisão. O motivo: a entrevista de Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Ronaldo Fenômeno. A minha curiosidade não se fixava em saber o que aconteceu realmente, já que isso jamais saberemos ao certo. O que eu queria mesmo era confrontar as explicações do Ronaldinho com as minhas próprias conclusões.



Eu nunca tive quaisquer dúvidas sobre algumas das respostas que ouviria na entrevista, sabendo que a maioria das perguntas da jornalista seria mera formalidade. Desde que as chamadas começaram a ser veiculadas, eu já sabia que as perguntas seriam combinadas e as respostas previamente estudadas. Para “Você fez sexo com os travestis?” eu jamais imaginei ouvir algo diferente de “Não!”.



Mas a verdade é que eu fiquei decepcionado. As perguntas óbvias obtiveram respostas também óbvias. Isso era óbvio. Eu pensava que teria contestada alguma das minhas conclusões. Não tive. A Globo abriu para Ronaldo um canal de comunicação onde ele pudesse dar explicações, se justificar e, nas entrelinhas dizer: Marcinho, você é um bobo.



Agora vem os travestis e desmentem as versões próprias do episódio, alterando os fatos como posições de peças em um quebra-cabeças. E tem mais. Duvido muito que o travesti, pivô do escândalo, seja processado como alegou o delegado encarregado do caso. Du – vi – do. Falta-me a certeza de quanto custou, em Reais, toda essa palhaçada e quem foi o patrocinador.



Hoje estou arrependido de não ter dado continuidade ao curso de jornalismo que iniciei na década de oitenta na FACHA, mas continuo sendo fã do Fenômeno.



Assessoria de Imprensa é tudo.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sabe aquela bala Halls?...

Pronto! Agora eu sei que ela

ERA

de hortelã!

:P

3ª Ponte (do Convento da Penha, Vila Velha - ES)




O Nosso Amor


Eu só tenho respostas...

Mesmo antes de supor,

de formuladas as perguntas

sobre o nosso amor...

Antes da dureza das vidas expostas,

eu já tinha as respostas.


Eu tenho em mim,

para sempre,

e nada há de apagar,

o teu sorriso

e o brilho dos teus olhos

no teu olhar sereno.


Foi meu amor derivado,

sentimento transformado

de afeição e carinho,

de fora para dentro,

com mentes em desalinho,

intenso e muito descuidado.


Foi como um prêmio

às avessas

as noites insones

onde apeguei-me aos versos

enquanto olhava um telefone

que era só silêncio.


E mais forte do que o veto,

do que a interferência

de quem te ama por obrigação,

será a tua aflição

por saber que não foi ele,

nosso amor, completo.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sobre Aureliano...

"Nessa mesma tarde os soldados foram embora. Poucos dias depois José Arcadio Buendía arranjou uma casa para a família do delegado. Todo mundo ficou em paz, menos Aureliano. A imagem de Remedios, a filha mais nova do delegado, que pela idade poderia ser sua filha, ficou doendo em alguma parte de seu corpo. Era uma sensação física que quase o incomodava para andar, como uma pedrinha no sapato."

Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Lua Cheia

Encanta-me como redonda sereia... Afoga-me lua cheia!

A Mulher Perfeita


Dias desses, uma amiga e eu conversávamos sobre os mais diversos assuntos quando surgiu a questão da "mulher perfeita".


Filosoficamente, o par perfeito não existe. Fi - lo - so - fi - ca - men – te! Como filosofia não é a minha praia, estou certo de que o meu par perfeito existe. E estou à sua procura. Mas se ela não estiver descalça ou de sandálias, como a identificarei? Os pés têm que ser feitos a mão. Não precisam ser pequenos mas devem ser "uns mimos". Ela deve ser ruiva e ter olhos verdes como a Leilane Neubarth. Tem que ter o dote que sempre chamou a atenção na Cláudia Ohana. Apaixonante como a Frida Kahlo e estonteante como a Salma Hayek. E na veia nada de sangue e sim bits como os da Eva Byte.

Para simplificar, ela deve ser bonita, inteligente, culta, amorosa, carinhosa, emotiva, criativa, calculista e blá blá blá.


Quer saber? Eu quero a mulher imperfeita!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como Ser Um Perfeito Idiota




O texto a seguir ainda não foi escrito. Passados agora os primeiros sete minutos desse 13 de março. Preciso começar por algum lugar... Vou pelo título.


Quer perder um tempo? Leia. Leia e critique. Crescemos os dois.

COMO SER UM PERFEITO IDIOTA

Vamos complicar? Vamos tornar as coisas difíceis? Mais do que normalmente são? Essa parece ser a lógica adotada por muitas pessoas com as quais convivemos. Pare! Olha ao seu redor. Quantas pessoas você conhece que se encaixam nesse perfil? Não. Não vamos ficar surpresos. É isso mesmo. Muitas pessoas.

(Fui à cozinha. Cream Crackers, requeijão e um copo de leite gelado)

Sábado. Um lindo dia de sol lá fora. Levanto da cama. Vou à janela e olho para o céu. Um belo céu azul. Para o dia, nos planos, apenas a praia. Depois? Vê-se depois. Eu sempre vou para a praia na hora que acordo. E saio de lá quando dá vontade. Afinal de contas... É sábado. Não precisamos acertar nossos ponteiros. Vamos acertar nossos passos. Seremos felizes assim.

Então... Já que tudo corre bem, chega a hora. A hora da complicação.

Alguém, que não tem qualquer interesse em ver as coisas como são, mas somente a partir de conceitos próprios, impróprios, joga uma nuvem no céu.

Olha pra mim. Veja-me apenas como cabeça, tronco e membros. Esquece minha fisiologia. Minha biologia. Minha filosofia. Eu sou sempre o que sai da minha boca. Se eu digo que te amo, te amo e pronto! Mas não... Ela quer crer que a verdade não é verdade. Ela, a pessoa. Sem sexo. Sem nexo. Complexo.

E chega. E transforma amor em traição. Afeto em ódio. Amizade em morte.

Não se choque. É assim. As pessoas matam sentimentos. Deveriam ser presas. Julgadas. Condenadas. Mas será que depois de a pena cumprida, os anos de cárcere podem levar para longe a amargura? Ou será que amargura e amargurado permaneceriam juntos, na cela, até o alvará de soltura?

Olho pela janela. De repente, uma brisa leva para longe a nuvem que momentaneamente encobriu o sol. Simples assim. Essa brisa, amena, mas poderosa, está aqui. Dentro do peito. A alegria alimentada. Paixão. Amor. Não à razão infeliz!

Bem, se não podemos ser felizes, viver em harmonia, nós, então serei feliz sozinho. Permita-me ser um perfeito idiota. Idiota e feliz.

Conclusão: 0h45min.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Prazeres e Prazeres...


Não, não! Não dá para comparar. Eu nunca ouvi falar de alguém que "degustasse" cigarros.
Eu já fui fumante. Daqueles que ninguém consegue pensar nele sem um cigarro entre os dedos. Há exatos oito anos e seis meses abandonei o vício. Abandonei o hábito. Abandonei o prazer de fumar. Prazer?... Que prazer, ora bolas?
Tenho perturbado uma amiga que insiste com a idéia de, de vez em sempre, acender um cigarro. Para mim ela é uma amiga muito querida que vem atentando contra a própria vida. Para a indústria do tabaco, para o governo, para as instituições médicas ela é somente estatística.
Pois bem... Minha amiga do coração. Confesso: essa noite degustei uma deliciosa Golden (Ale) da Baden Baden. Confesso que fui feliz em plena terça-feira. E isso depois de duas horas de academia com malhação pesada. Eu confesso! E o melhor. Paguei R$ 3,99 por uma cerveja que não custa menos do que R$ 13,00 no mercado. Ulalá! Ou seria Lulalá?! :)

Bala Halls



Quem diria?! Eu que não ligo para doce...
Estou apaixonado por uma bala Halls que o tempo não se nega em melar! Não sei o sabor. Sinto só o seu perfume.
:/

Juliana S.

São domingos sem qualquer importância
Os que tenho vivido... É vazio
O dia, meu tempo, horas a fio
Por essa indefinível distância


Certeza inquebrantável, fastio
Que acentua essa minha ignorância
De querer a vida em abundância
Como um oceano, salgado rio...


Mas não esqueço – como poderia?
Teus olhos doces, a flor do sorriso
Desabrochada, bela à luz do dia!


E a sombra no olhar, como o aviso
De tempos difíceis, sua magia
Cortou-me como um vento impreciso.

Vamos por partes...


Soneto das Meias Verdades

Se eu quisesse falar dos sonhos que tive
Enquanto juntos estivemos, nos amando
Enquanto foste a dama minha, eu homem livre
De correntes de aço, de pecados pagando?...

Mas... E se verdades eu estivesse inventando
Para ocultar o momento que se revive,
A mentira mais grave, do tempo passando,
Voando, acelerado, em agudo declive?...

Essa nossa doce e ingênua liberdade
Trago na lembrança com descontentamento
Não como mentira... Talvez, meia verdade.

Pois não são mentiras as verdades que invento
Quando falo de amor, de carinho ou saudade
Ou da dor que me causa o teu feliz momento!

Há mais de ano...


Ontem assisti ao filme “Vinícius”. Não tenho argumentos para explicar o motivo pelo qual vinha adiando esse prazer.

Quando criança, no almoço de domingo, minha avó separava para mim o coração da galinha. E eu deixava a iguaria no prato para saborear por último. Faço isso, até hoje, com a gema do ovo frito. E assim, deixo o clímax da minha refeição para o fim, onde qualquer semelhança é mera coincidência. Pode ser o mesmo motivo... Mas teria sido, ontem, o fim de quê?...

Foram cento e dez minutos de pura emoção. Eu sempre me emocionei com seus poemas e suas músicas. Eu sempre admirei seu modo de vida. Sempre me encantei com suas fraquezas... Claro que o documentário é uma visão romântica, muito breve, do que foi e fez Vinícius de Moraes. Eu tenho certeza de que a sua trajetória, nua e crua, deve emocionar muito mais.

Sempre digo que se eu não fosse eu e pudesse escolher ser outra pessoa, desejaria ser o Vinícius. Posso concluir... Tenho estado certo nesse meu devaneio. Talvez mudasse apenas uma coisa... Mas essa é outra história.

Em 29 de janeiro de 2007.

Flerte


Largo o teu sorriso ficou em mim
E desse jeito, numa saudade
Imensa... Volto à realidade!
Mal começou, também chegou ao fim?...

Em minhas mãos senti a tua pele!
Os teus olhos... Se a pensar me ponho...
E mesmo que a vida me revele
Que foi real... Não! Foi tudo um sonho.

Por quê? Inesperado foi o começo
Que virou minha vida do avesso.
Me fez envolver esse torpor!...

Somente um flerte: nem foi paixão!
Confesso! Tocou meu coração...
Tocou meu coração... Nem foi amor!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vamos por partes...


Olhares Velados

E quando te fito, olhos nos olhos
Esses grandes olhos de jabuticaba
Já não sei onde um olhar começa
Onde outro, mais outro se acaba
Mais outro começa, assim, do nada
Pára o tempo, já não tenho pressa...

Eu disfarço, mas disfarço e olho...
Olho, olho e não disfarço, teu braço
O ombro tatuado, tudo, o pescoço
A nuca, os pêlos, cabelos, fios de aço
Fios negros... Olho e já não disfarço
O corpo todo, a alma clara, o dorso

Esse meu pecado, olho e disfarço...
Como chamar o amor de pecado?
Se te amo com o olhar mais puro
Olho e não disfarço, olhar vedado
Sem preço, sem nexo, desvairado
Meu olhar mais claro, olhar obscuro

O dorso, as pernas, olho as coxas
Disfarço, se te olho o corpo inteiro
Dos pés à cabeça, eu olho e sorrio
Mais um olhar, um segundo, terceiro
Te olho, menina, não sou o primeiro
Te desço um olhar como água do rio...