São domingos sem qualquer importância
Os que tenho vivido... É vazio
O dia, meu tempo, horas a fio
Por essa indefinível distância
Certeza inquebrantável, fastio
Que acentua essa minha ignorância
De querer a vida em abundância
Como um oceano, salgado rio...
Mas não esqueço – como poderia?
Teus olhos doces, a flor do sorriso
Desabrochada, bela à luz do dia!
E a sombra no olhar, como o aviso
De tempos difíceis, sua magia
Cortou-me como um vento impreciso.
terça-feira, 8 de abril de 2008
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