quarta-feira, 29 de julho de 2009

Go Ahead!



Nelson Ângelo Piquet não é mais piloto da equipe Renault F1.

Leia o comunicado oficial do piloto em:

Twitter: Faca de Dois Gumes


É verdade, e sei disso. O Twitter aproxima o fã, e ou cidadão do povo, somente, dos seus ídolos, e ou celebridades. Essa “rede social” divulga, em tempo real, conceitos, intimidades, banalidades, realidades, devaneios, rotinas, de quem, pelos diversos motivos, resolve estrelar um romance da vida real. O “filme” ou a “peça” entra em cartaz e, qualquer pessoa, por amor ou por ódio, no exagero das palavras, está lá na platéia. Para aplaudir ou para vaiar.

Se você vaia e o ator não gosta, ele tem o direito de proibir a sua entrada no cinema ou teatro. Até quando quiser. Ponto. É a censura, do indivíduo pelo indivíduo, no “Ciberespaço”. Foi o que a @rosana fez comigo porque eu disse que ela era chata. E para atualizar o assunto, era não: é chata. Eu continuo, com outro usuário, “following” a Sra. Rosana Hermann. Claro que isso é justificável. Ela é chata de uma maneira geral. O que não quer dizer que seus “insights” sejam, de maneira geral, chatos ou fúteis. Não, não é isso. Imagina se ela, como jornalista, resolve chamar o Sarney de chato e ele consegue uma liminar que resolve impedi-la de emitir opinião sobre o nobre parlamentar?!

Os meus ídolos são, claro, aquelas pessoas por quem nutro admiração. Alguns são pessoas comuns, como eu sou. Outros são celebridades. Outros, eram somente celebridades que eu “seguia” para conhecer um pouco mais ou por ser fonte de informação e, por seus comportamentos, tornei-me fã. Nesse último caso posso citar alguns, dentre os quais, um ou outro me surpreendeu. O @huckluciano, o @rubarrichelo, @otaviomesquita, o @nelsonpiquet, por exemplo, são celebridades que se comportam, sempre, de forma muito educada e... Bem, as suas expressões estão sempre de acordo com as posturas que assumem publicamente. Não podemos comparar “tuitadas”. Elas são boas, de verdade, se vemos os seus donos nas palavras e conceitos usados. Por exemplo, não podemos comparar o que dizem o @walterlongo e o @Mallandrosergio. Ambos são celebridades, entende?!

Por outro lado, algumas celebridades, no Twitter, acabam por decepcionar fãs. E essa decepção é permeada por diversas situações. Vocabulário inadequado, conceitos contraditórios, grafia equivocada são alguns dos aspectos que considero como “descuido” imperdoável de uma celebridade. Hoje mesmo, uma apresentadora muito famosa da Rede Globo, referindo-se a um par de luvas de boxe que ganhou, usou o verbo “uzar” dessa forma. Bem, não combina com a postura séria, comprometida, questionadora, elegante, crítica, desenvolvedora da apresentadora. Creio, e isso faço com muito prazer, não custa nada alguém como ela revisar, com mais cuidado, os até 140 caracteres da sua expressão antes de torná-la pública. Se fosse o @otaviomesquita, para mim, passaria em branco. Afinal, o cara é pândego e mostra-se, todo dia, uma simpatia.

Precisamos lembrar que, nesse espaço, o fã deselegante pode ser vaiado por seu ídolo. E o ídolo será apoiado. Todos precisamos saber, com clareza, qual é o nosso lugar, o nosso espaço, o nosso limite. E o dos que nos rodeiam.

@rosana, dois zero pra mim!

Mãe, estou tão assustada!


Shanti Andrews, direita, e Rebecca Turner.

Mais sobre a prisão das jovens inglesas Shanti Andrews e Rebecca Turner, autuadas pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro por estelionato.

'Mum, I'm so frightened': Family fears for two British law graduates held in Brazilian jail over 'made-up' robbery claim

terça-feira, 28 de julho de 2009

Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner

British tourists were done prisioners trying to register bogus theft of luggage

The two lawyers said that were assaulted between Foz do Iguaçu and Rio

Rio de Janeiro, Brazil - The English friends Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner, who embarked on a journey of adventure to more than 30 countries, were done prisioners in the Polinter de Mesquita, in Baixada Fluminense.

The young people, only 23 years old, were arrested on Sunday night, after providing a false complaint of theft at the Police Station Special Services Tourist, in Leblon. They said the luggage had been stolen on a bus, on the trip from Foz do Iguaçu to Rio de Janeiro. The young people were indicted by estelionato, with penalty of 1 to 5 years imprisonment.

Policiais, suspicious of apparent calm of them and the delay to record the occurrence of theft, went to the Stone of a Beach Hostel, in Copacabana, where they were hosted and found all the belongings that had supposedly been stolen.

According to the delegate in charge of the case, Fernando Vila Pouca de Sousa, the tourists wanted to get the insurance of baggage, valued at almost US$ 4 mil. "It is the second coup, in two months, that disconnected," revealed the delegate.

The English young's lawyer said that all is just a misunderstanding and that they were in fact stolen, but was confused at the time to report accurately the goods. "We ask them to free preventive", said Sergio Ricardo da Rocha Pita.

Source: O Dia.
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http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/7/turistas_inglesas_sao_presas_ao_tentarem_registrar_falso_roubo_de_bagagens_25959.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

@Forza_Felipe

Quer ficar sem fôlego? Clique no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=vtX1rjTRrTM&feature=related .

Todos na torcida pela breve recuperação de Felipe Massa.

Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa, go!

Cultura Aglutinada



Depois de fazer um comentário no Twitter, um conhecido rebateu. Eu disse que “Essa onda de ‘sertanejo’ em Niterói é querer forçar a barra. Já já vamos ter o ‘Boi’ rolando pela noite Niteroiense. Vermelhou! Garantido!” .

Depois, um “following”/”follower” disse: @M4RC1NH0 Rapaz... o sertanejo ja nao eh mais onda... chegou e tem feito bastante sucesso... e tem sido noites bem agradaveis . [sic]

Eu respeito todas as opiniões. Isso é condição mais do que importante nas relações sociais. Concordo! Discordo, mas respeito! E acabou a história. Mas, se acho importante a sua opinião, o que dizer da minha, certo? Vou bater na mesma tecla e fazer meu samba de uma nota só.

Claro que o sertanejo aqui é onda. Aposto 100 contra um que sim. A onda aparece no mar, cresce, avança, quebra na praia e acabou. Então vem outra onda, e outra, e outra...

Por onde anda a calça boca de sino? Eu dancei “soul” no Grêmio Recreativo Ricardense e no Clube Nilopolitano. E os bailes “Charme”? Era a invasão branca na “Black Music”. A gente lavava a cabeça e não penteava, fazia permanente, sonhava com uma juba avantajada e bem armada. Era o nosso sonho: ser um “Panthera pardus melas” (pantera negra) com o “layout” de um leão macho dominante. Mas, e daí? Onde deu tudo isso? Lembro da Diana Ross, dos Bee Gees, de “A Noite Vai Chegar” com a Lady Zu (http://www.ladyzu.net/entrada.htm) em um tempo que a turma se encontrava na discoteca para fazer sabe o quê? Dançar. Flertar, ficar, beijar e, especialmente, dan-çar. E agora?

O vinil e o K-7 não foram ondas. E ainda assim passaram. O CD não é realidade absoluta. Isso é a evolução da mídia, do canal. Eu sei, é diferente. É questão tecnológica. É parte do muito que devemos à “Corrida Espacial” (é moda falar isso). A nostalgia que me abarcou, depois que citei todos esses artistas, contemporâneos meus, me obrigou a falar do vinil... Um devaneio e mais nada.

O choro não passa. O samba não morre. Os ternos de cores sóbrias, como marinho, cinza e preto não passam nunca. Zeca Pagodinho é Zeca Pagodinho do Oiapoque ao Chuí. São expressões culturais que ultrapassam os nossos limites regionais.

O Estado Democrático de Direito não pode passar. Falamos, aqui, de um princípio constitucional. Aliás, esse conceito é amplo no discurso, mas, paradoxalmente, é pouco compreendido. O entendimento jurídico e a jurisprudência passam. Certa vez li uma notícia que dizia: “Jurídico tentará reverter entendimento sobre...” O juiz indeferiu o pedido, mas, baseados na jurisprudência que existe, vamos tentar reverter seu entendimento... São as brechas da lei, nem tão brechas assim. Mas, voltemos à vaca fria.

Falei tudo isso. Chovi no molhado. Viajei na maionese. Soltei a voz. Mas estou concluindo, ok?!

Duvido que perdure muito mais aqui em Niterói esse negócio de “sertanejo”. A importada “brazilian country music”. Esses ventos sopram no norte do Paraná, cruza São Paulo, Minas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, sopram em Goiás e Tocantins. Estou enganado? É forçar a barra sim, querer nacionalizar os regionalismos. Por onde anda a lambada? Tem alguma casa de frevo em Pendotiba?

Agora fico imaginando... Eu saindo para a noitada com traje adequado. Vou para o Rancho do Tomate. Botas de “cowboy”, jeans, cinto de couro com enorme fivela, camisa da L. V. Western e chapéu na cabeça. Mas antes vou aquecer no Saco. Beber uns chopinhos no BemDito.

Gente, vou lá que ainda preciso selar meu cavalo, falei?!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Fragmentos...



Terça, 21 de julho de 2009

Para os nossos padrões, foi uma noite fria. Sempre nu em pelo, dormi sob um conjugado de lençol e cobertor. Acordei, antes de o dia amanhecer, com uma puta dor no estômago. Naquele mesmo momento, pelo mesmo motivo, estava sendo internada a Ana Maria Braga, do Mais Você da Rede Globo. Levantei, comi uma ameixa, bebi água e voltei para a cama. Depois de certo tempo rolando para lá e para cá, a dor passou e adormeci.

É uma coisa atrás da outra. Comecei a tomar alguns comprimidos e logo me apareceu essa porra dessa dor. Já me obriga a abrir mão de coisas que gosto, como pimenta, por exemplo. Foda isso, viu?!

Não fui trabalhar. Fiquei na cama toda a manhã. Ainda sentia a barriga dolorida. Vou passar o dia comendo frutas, queijo branco. Talvez tome uma sopinha antes da 21 horas, já que preciso fazer doze horas de jejum por causa do exame de sangue amanhã cedo.

O clima hoje está melhor. Ainda frio, mas o sol aparece entre nuvens. O telejornal informou que teremos uma quarta-feira de sol e temperatura agradável.

Estou vendo o Heráclito Fortes na TV. Cara, que figura esse parlamentar. Não deve ser fácil levar a vida, vinte e quatro horas por dia, com um ovo na boca. Estamos discutindo as “verbas indenizatórias”... Esses caras são como carrapatos! A gente se fode para pagar os impostos e eles fazem a festa no Senado, depois de sugarem o nosso sangue. Vota neles filhos da puta!

Vou preparar alguma coisa para comer, fazer um cocozinho, tomar banho e me jogar na cama. Tenho certeza que terei que, mais tarde, remoer uma certa fome que me assolará sem dó nem piedade. Mas... É vida.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Fim


Baía de Guanabara (clique na imagem para ampliar).

Minha menina apareceu assim, como em um passe de mágica. Mas, quem é ela? Veio de onde? Que jeitinho é esse? Encantado que fiquei, guardei as dúvidas no coração. E como disse o Millôr, não exatamente com essas palavras, já não tem dúvidas quem inventou o ponto de interrogação. Dissimulado que fui, atirado e traído apenas pelo olhar, encontrei um caminho para manter contato quando quisesse.

E não tardou o nosso primeiro evento social juntos. Tínhamos companhia. Fiquei na defensiva, mais uma vez, observando bastante e investindo quase nada. Como em uma estratégia suicida... Mas nem tanto.

Então, poucos dias mais tarde, convidou-me para a comemoração do seu aniversário, em uma boate onde eu costumava ir. Incrível que nunca tenhamos nos encontrado, passado um pelo outro... Eu lembraria, é certo. Era dona do cheiro que gosto e que me faz pensar que o amanhã não precisa chegar tão depressa.

E assim foi. Mas sabe como é aniversário em boate?! A gente se falou, rapidamente, e só. Eu sentia acelerados os ponteiros do relógio. Buscava minha menina em um olhar, em breve flerte. Mais nada. Cada “long neck” eu buscava em um bar diferente. Assim, de dez em dez minutos, eu podia cruzar toda a extensão da casa e não perder de vista o motivo da minha noite. Daquela noite. Mas nada era certo, porém. Isso eu sabia.

Já lá pelas tantas, quando o DJ perde a linha, o salão bombou. MC Marcinho soltava a batida e todo mundo se esbaldava na pista de dança. Foi assim que ela chegou. No balanço, requebrando, alterada pelo álcool e pelo ritmo do funk, mais para charme, meloso. E dançamos juntos. Levei a mão à sua cintura, apoiei e, naquele momento, entramos em sintonia, como o vento e a vaga no mar. Trouxe-a para perto, para bem mais perto, e aconteceu o primeiro beijo.

Foram dois meses intensos, íntimos, de vidas compartilhadas e de um prazer de jardim florido na primavera. Porque foi na primavera que nossos destinos se encontraram. E o verão nos fez o favor de dividir o caminho... Cada um seguiu o seu. E foi bom. E fim.

Bonito, não?! Pois para mim foi e é assim. Um começo gostoso. Um fim oportuno. E todos os momentos na lembrança, por uma bela história, por um romance que vale à pena relembrar. Porque somou, porque fomos felizes todo o tempo.

Florzinha - Remake



Caros,

Valho-me do presente como esclarecimento. Serei tão direto que abro mão de rascunho e digito diretamente na caixa de postagem. E versam estes minguados parágrafos sobre "Florzinha". Não sobre a minha querida e charmosinha menina flor, Florzinha, mas o texto do dia 29 de junho.

Engraçados foram os telefonemas que recebi. Senti-me como um politizado escritor contemporâneo do Gal. Emílio Garrastazu Médici. Mas, se esse fosse o caso, a censura tardia teria, e tem, efeito nulo de valor. Ressalte-se que não existe impresso, quer seja um jornal, ou uma revista, ou um livro, com tiragem que possa ser comparada à disponibilidade de acesso que tem qualquer texto perdido na grande rede.

Então, aos que sugeriram-me a retirada do ar de "Florzinha", sinto-me no dever de informar que uma operação dessa monta é fadada ao insucesso e, por sua magnitude, não vale à pena, sequer, tentar. Porque não trata-se somente de recolher a informação, mas de inviabilizar o canal. E isso se manifestaria como censura póstuma, reintegração da não liberdade de expressão após a expressão ou, simplesmente, porra-louquismo. Em qualquer dos casos, sem resultados práticos.

Dessa forma, queridos, vou, ingenuamente, reinventar os fatos. Creio que, assim, cobrirei de romantismo a cagada toda. E vamos poder continuar respirando nesse ambiente, sem que precisemos torcer o nariz para o cheiro exalado. Será uma merda maquiada e suficientemente borrifada de água de flores. Afinal, precisamos ocupar nosso espaço divíduo em uma sociedade civilizada, harmônica, de relações corteses, onde pintamos de branco a merda que nos atola até o pescoço, adicionamos essências diversas e mudamos seu nome de cocô para creme hidratante. Mas essa mudança drástica fica para amanhã. Ou quem sabe, depois.

Sinceramente,

O Protagonista
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