quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010


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São os primeiros minutos do dia 30 de dezembro de 2009. E venho aqui, certamente pela última vez antes que 2010 seja corrente, não para rasgar o verbo, criticar, levantar ou arriar bandeira... Não, não. Eu somente tenho motivos para agradecer.

Foi um ano diferente pra mim...

Comecei a faculdade de Sistemas de Computação, fui menos ateu e mais político. Fui um leitor disciplinado, mais inclinado para famosos escritores sul-americamos. Escrevi o que me deu na telha, inclusive um diário na Internet, sem assinatura. Fiz várias viagens ao cinema, sendo quase todas por causa de um belo roteiro. Também assisti bons DVDs, tanto na TV quanto no laptop. Em alguns momentos fui insultado, mas enquanto eu verdadeiramente queria dar as costas, insultei de volta para me arrepender depois.

Mas o medo da morte foi sensação que me acompanhou por algumas semanas e que mais me marcou no ano. A pressão arterial nas alturas cumpriu o seu papel e me tirou do chão... Acordei algumas vezes no meio na noite acreditando ter chegado o fim. A dor no peito, por vezes, foi a lenha da fogueira da minha insônia. Passou.

Ano que vem... Em 2010 quero passar o meu aniversário em Roma. Beber um vinho na velha Europa. Mas antes, quero passar uns dias em Paris e flertar com a Mona Lisa del Giocondo. Assim, não passam de março os meu planos. O resto, vejo depois.

Quero agradecer aos meus amigos, aos queridos amigos, pelo 2009. Quero agradecer a uma querida e especial amiga. Quero agradecer por estar vivo, por sentir os perfumes, os sabores, as texturas, os sons, as cores da vida. Quero agradecer por ter, a cada dia, uma nova oportunidade.

Feliz 2010! Saúde!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Sobre o Sean Goldman


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Eu sempre admirei o Luciano Huck e o Otávio Mesquita. No microblog Twitter, @huckluciano e @otaviomesquita, respectivamente. E digo que os dois são bem diferentes no que se refere às suas posturas frente aos telespectadores, admiradores, fãs e críticos. Nesse caso, não cabe, ao menos, comentários.

Ontem, dia de Natal, entretanto, a opinião igual dessas duas "celebridades" sobre o caso Sean Goldman ligou o meu alerta sobre onde tenho pisado. O ministro Gilmar Mendes, por sua decisão, foi alvo de duras críticas dessas figuras da nossa televisão e que o Twitter permitiu que trouxéssemos para nosso convívio mais cotidiano.

Ou seja, para eles a situação deveria ter permanecido como estava. O pai nos EUA e o filho com o padrasto e a família da mãe falecida. E mais ainda: defendem a tese de que o judiciário deveria ter ouvido o Sean para, então, bater o martelo.

Vou concluir e não me estender. Em uma separação, se os pais vão à justiça por causa da guarda dos filhos, acho certo que uma criança de 9 anos seja ouvida. E ainda assim não acredito que a escolha dela possa ser considerada na hora da decisão. Mas que sirva, apenas, como elemento de ponderação.

Entretanto, o ministro Gilmar Mendes não decidiu entre conceder a guarda do filho a um pai ou uma mãe. A mãe é falecida, o pai é capaz e ponto final. Essa seria a minha decisão, mas eu não sou juiz. Não sou juiz, repito, mas tenho opinião. E essa minha opinião deixa de lado, porque não podem ser levados em consideração, nem por mim nem pela justiça, vários fatores secundários. Em primeiro lugar vem o bem estar da criança. O poder familiar, antes chamado de pátrio poder, deve ser exercido por ambos os pais. Na falta de um, o outro o exerce. Não há o que se discutir.

Agora, se eu resolvo ficar emocionado, também, penso: e se eu fosse o pai? Independente de qualquer coisa, trata-se do futuro do meu filho. Meu filho órfão de mãe.

Não acredito nisso, mas os dois "televisivos" demonstraram não conhecer o início da história, quando Sean tinha 4 anos de idade e a mãe veio de férias para o Brasil. Já aqui, ligou para o Sr. Goldman e avisou que não voltariam ao EUA, nem ela nem o filho. Acho que todos sabemos o nome disso. (Alguém não sabe?)

Entre muitas incertezas não figura a que pessoas públicas devem agir sempre com responsabilidade. Formadores de opinião não podem e não devem ser levianos, dentre tantas outras coisas. E assim são os meus dois "followings". O Luciano Huck, então, com mais de 1,5 milhão de seguidores no Twitter, sabe, penso, que se aparecer no Caldeirão com uma calça boca de sino e um sapato cavalo da aço, essa será a moda da estação.

Ao Luciano Huck e Otávio Mesquita, como fã dos dois que sou, digo que o meu "follow" continua. Mas nossas relações estão estremecidas. Não sou mais um seguidor cego. Não sou mais um fã plus.

Para ilustrar, Gerald Thomas fala sobre o caso Sean, em março de 2009. Leia. Pense.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nota de Falecimento

Todos estamos sentidos e nos solidarizamos com a dor do nosso amigo Beto que, ontem, 8 de dezembro, perdeu seu irmão.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Depois Que a Bola Rolou...


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Todas as torcidas reunidas no "Ninho do Urubu" na última rodada do Brasileirão 2009.

Chegou dezembro e a bola não rola mais. O Ninho do Urubu do Beto volta a ser somente dele e de sua família. Porque durante todo o ano sua casa é invadida por componentes das quatro mais tradicionais torcidas do Rio. Lá, nos sentimos em casa. Somos bem recebidos, bem tratados; às vezes xingados, sacaneados; ficamos e somos exaltados; também exaltamos. A verdade é que lá somos felizes o ano inteiro. No empate, até na derrota e... Na vitória!

O churrasco e a cerveja acompanham os Primeiro e Segundo Turnos do Estadual, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana e, para coroar, o Brasileirão.


Flamengo, Campeão Brasileiro de 2009!

Em 2009 acompanhamos o sétimo Campeonato Brasileiro disputado no sistema de pontos corridos, instituído desde 2003. E não canso de dizer que, assim, a vitória é sempre por mérito do campeão, que merece todas as honras. Falar isso parece chover no molhado... mas não é. Nesse sistema, não restam dúvidas que ganha sempre o melhor. E, neste ano que finda, o melhor foi o Flamengo. Flamengo, (hexa?) campeão!

Foi um campeonato empolgante, equilibrado, acirrado, onde o campeão Flamengo, na metade da disputa, estava perdido lá pelo meio da tabela de classificação. Onde houve alternância na liderança ainda entre Inter, São Paulo e Atlético Mineiro. Onde o Palmeiras, que se manteve líder por várias rodadas, sequer conseguiu uma vaga para a Libertadores 2010. Onde o Fluminense, depois de ter, matematicamente, 98% de probabilidade de ser rebaixado para a segunda divisão, deu a volta por cima e se manteve na elite em 2010.

Parabéns ao Flamengo e à sua grande e bela torcida.


Falando da Parte de Baixo da Tabela...

Enquanto o Fluminense, no primeiro turno, fez apresentações sofríveis, o Botafogo, durante todo o campeonato, foi inconstante e desanimador, vencendo alguns jogos difíceis fora de casa e perdendo partidas no Engenhão. O Bota sofreu com a falta de opções no banco e com contusões de seus principais jogadores. Assim, a zona de rebaixamento foi, até o final, a realidade das Laranjeiras e o pesadelo de General Severiano. A recuperação do Flu, em uma maravihosa arrancada, coincidiu com a volta de Fred à equipe. o Bota se manteve na Série A graças às duas belas vitórias sobre os paulistas, no Engenhão, acabando com as aspirações do São Paulo e do Palmeiras.

E ainda sobre o Bota, não vou me estender falando dos diversos erros de arbitragem que, indiscutivelmente, prejudicaram o time. E por falar em arbitragem, considero um dos pontos negativos de 2009.

Não devemos nem podemos desanimar. Ficamos felizes por poder dizer que, em 2010, estaremos, de novo, na luta. Mas não precisamos nem podemos comemorar como a torcida do Flamengo, a torcida do time campeão. Temos que cobrar empenho da diretoria no sentido de montar um time que não dependa, EXCLUSIVAMENTE, de 8, 9, 10, 11 jogadores. Ser titular, entrar jogando, deve ser motivo de disputa. Um treinador tem que ter dificuldade na hora da escalação, não por falta, mas por excesso de valores individuais.

No final, foram rebaixados Coritiba, Santo André, Náutico e Sport.

E assim, equanto a mão amiga de um era a pedra na chuteira do outro, no final, alegrias e tristezas.


A Vitória dos Cariocas

Estou aqui abrindo um parágrafo para fazer um protesto. Os comentaristas esportivos, quando falam dos times do Rio, ficam assim, meio de lado para a câmera. Se é no rádio, parace que o microfone não está ao alcance do locutor. Penso que, se o programa é regional, não precisam nem falar se não quiserem. Mas se é em rede nacional, precisam esquecer que são torecedores e respeitar todas as agremiações do Brasil.

Então, não posso esconder a minha satisfação com o papel do Rio no Brasileirão 2009. Flamengo campeão. Botafogo e Fluminense no páreo. Vasco de volta à elite em 2010. E os paulistas e paulistanos, gaúchos e mineiros chupando dedo.


A vergonha do Coritiba

Enquanto o mundo inteiro pede paz, uma parte da torcida do Coritiba vira bicho, voraz, insano, porque o time não foi capaz de evitar o rebaixamento para a Série B.

A selvageria que vimos pela TV é tão somente uma amostra do que pode acontecer, e acontece, em qualquer capital brasileira, em qualquer jogo pelo Brasil.

Manter os animais enjaulados, enquanto nas cidades, é responsabilidade dos dirigentes dos zoológicos e das autoridades do legislativo, do executivo e do judiciário. E pior que animais são aqueles seres que vimos armados de paus e pedras, atacando quem aparecia pela frente, polícia, bandido, torcedor.

Segurança é um dever do Estado.


A Lei, os Direitos e os Deveres do Torcedor

Em 15 de Maio de 2003, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 10.671 que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor.

E diz o seu Artigo Primeiro: "Este Estatuto estabelece normas de proteção e defesa do torcedor". O que quer dizer que todo torcedor que se sentir, de alguma maneira, atingido nos seus direitos , não só pode como deve cobrá-los na justiça. E o desrespeito, percebo, acontece em todo e qualquer jogo nos estaduais e no brasileirão.

Posso, sem delongas, levantar algumas questões, para exemplificar.

O Art. 14 diz que "a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes". No caso do último jogo do Coritiba, por exemplo, se algum torcedor sofreu dano, ou assim considera, pode acionar a agremiação e seus dirigentes na justiça.

Ainda, eles têm que,

- contratar seguro de acidentes pessoais para o torcedor portador do ingresso, válido a partir da sua entrada no estádio;

- disponibilizar 1 ambulância, 1 médico e 2 enfermeiros para cada 10.000 torcedores. Ou seja, em um jogo com 78.000 torcedores, serão 8 ambulâncias, 8 médicos e 16 enfermeiros; etc.

O Art. 18 diz que "os estádios com capacidade superior a 20.000 pessoas deverão manter central técnica de informações, com infra-estrutura suficiente para viabilizar monitoramento por imagem do público presente".

O Couto Pereira tem essa infra? É obrigado a ter. Essas imagens podem ajudar a identificar os animais que promoveram a selvageria no jogo do Fluminense.

O Engenhão tem? O Maracanã tem? O Morumbi tem? O Mineirão tem?


E, em 2010, vamos torcer, vibrar, respeitar os nossos semelhantes e cobrar nossos direitos!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A Sociedade Vence!



Aha! Uhu! O ar puro é nosso!

Preciso vir aqui e "exibir" a minha satisfação. A Lei Antifumo no RJ e em todos os estados que legislaram sobre o tema é uma vitória da sociedade. Enquanto os fumantes disputam as mesas ao ar livre nos bares da orla do Saco de São Francisco, eu gozo, no Velho Armazém, por exemplo, da companhia dos amigos livre da fumaca alheia. Poucos são os que ainda insistem em desrespeitar a lei.

Percebo, no olhar daqueles que fumam, a expressão de "derrota" e de descontentamento em relação aos que não fumam. Eles são, de maneira geral, egoístas e mal-educados.

Mas, se algum estabelecimento ainda quiser proteger o fumante e o lucro que dele advém, denuncie: ligue 0800-0220022.

Acesse no Twitter o LeiAntifumoRJ.

Mais uma vez, íntegra da lei.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aos Costumes!

Está no Twitter: " M4RC1NH0 Sou contra a pena de morte. A favor do rigor lei e da tolerância zero. Mas como, se não tenho fé nos Três Poderes e nas forças policiais?..."

Clique aqui, leia a notícia veiculada pelo O Globo e dê a sua opinião.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Se Cuida Milton Neves!



"E a questão da diferença que o Pet faz nesse time atual do Fla a gente poderá confirmar no próximo jogo, quinta-feira, às 21h50min, contra o Barueri, na Arena Barueri. Ele cumprirá suspensão automática por ter levado o terceiro cartão amarelo."

Foi o que eu escrevi no artigo do dia 26 de outubro (confira aqui). Então, o Flamengo perdeu o jogo contra o Barueri já no domingo passado, no cartão amarelo de Petkovic. Ou seja, o time depende, exclusivamente, da habilidade e inteligência do sérvio e do físico e raça de Adriano.

O time jogou o que sabe. E isso quer dizer quase nada. Não fosse o esforço do Willians e algumas defesas de Bruno, o pacote poderia ter sido maior. O trio Zé Roberto, Leo Moura e Juan, sinceramente! O restante do time nao fedeu nem cheirou. Falta liderança no gramado, dentro e fora das quatro linhas. Dá para perceber que Andrade é somente um boneco de ventríloco.

O Flamengo está fora do G4, em sexto lugar e com 51 pontos. O Cruzeiro também tem 51 pontos, mas uma vitória a mais que o Flamengo. Palmeiras e Atlético-MG , com 54 e 53 pontos, respectivamente, ainda jogam hoje. Se ambos vencerem, empurram o líder São Paulo, com 55 pontos, para a terceira posição.

A verdade é que o Flamengo enfrenta o Santos sábado, no Maracanã. Esse futuro próximo talvez seja um pouco melhor, mais rubro e menos negro! (De última hora fiquei sabendo que Pet é dúvida para o jogo com o Santos).

E o Botafogo? Estou ainda mais convencido de que o Engenhão tem urubu enterrado. Apesar da vitória de 1 a zero sobre o Náutico, mais uma vez o time deu vexame em casa. E a torcida começa a reagir, tardiamente, contra a falta de futebol do time. Noite passada, uma faixa chamava Lúcio Flávio e Juninho de "amarelões". É isso aí! Sem vandalismo, há de se cobrar o que é direito da torcida: a alegria de ser torcedor. E essa alegria depende das vitórias.

O jogo do Náutico é daquele jeito, apostando na velocidade de Carlinhos Bala. Ele foi exigido, até que chutou, mas sem pontaria. O retrato do jogo foi um festival de passes errados e chutes sem direção. O gol do Botafogo saiu em um pênalti duvidoso que Juninho bateu e converteu, por um triz. A bola ainda bateu no goleiro antes de entrar.

O Botafogo vai ao Beira-Rio enfrentar o Inter, que perdeu na noite passada para o São Paulo, por 1 a zero, no Morumbi. Não preciso comentar que será pedreira. O jogo será domingo, às 16h. E na quarta-feira, dia 4 de novembro, no Engenhão... Botafogo X Cerro Porteño no jogo de volta, pela Sul-Americana. O time paraguaio, que venceu o primeiro jogo por 2 a 1, tem o benefício do empate.

Até!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Jornal O Globo Dando Mole de Novo!


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No O Globo, 10 se escreve com "s".

"O filme foi exibido em 1.945 salas de cinema depois de ter estado por quatro semanas em um circuito mais fechado. Mesmo assim, esteve entre os des filmes mais vistos nos EUA pelas duas últimas semanas."

O Jornal O Globo Dando Mole!


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Novas pílulas anticocepcionais não permitem descuido [sic]

Na capa do O Globo, na Internet, estão comendo letras. Onde está o capricho da redação? Pílulas "anticocepcionais"? Comeram o "n".

E o Botafogo, hem?!

No jogo de ontem, o mando de campo foi do Botafogo. Mas o que eu vi em tudo quanto é canto foi um "Flamengo X Botafogo". E para completar as esquisitices, foram vendidos mais ingressos do que o número de torcedores que compareceram ao Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão.

Eu não sou um exagerado, um aficionado por futebol. Para se ter uma idéia, acho mesmo que aprecio mais uma prova de F1. Mas acompanho e assisto os jogos do campeonato carioca e do brasileirão, as competições internacionais da América Latina, Copa do Mundo e ponto final. Fora um ou outro lance que vejo em telejornais, estou totalmente por fora dos campeonatos europeus. Se alguém me perguntar quem é melhor, se o Barcelona ou o Real Madri, se o Milan ou a Lazio, eu vou boiar.

Bem, mas vamos voltar ao clássico carioca do domingo. Afinal de contas, sou botafoguense e gosto de competir. Somente não posso esconder que, além de competir, eu gosto de ganhar. Mas, ganhar como, com esse escrete que já entra em campo amedrontado, derrotado? Esse "afraid" fica claro no pênalti perdido por Lúcio Flávio. O capitão cagou no pau. O time do Botafogo parece a família real portuguesa que fugiu de Napoleão: feios e frouxos. Em um linguajar mais apropriado, um time de cagões.

A derrota do Botafogo por um a zero foi o retrato de um jogo sem emoção. O Engenhão vazio, sem o seu glamour olímpico, dá dó. Em campo, um futebol morno de ambos os lados, com destaque para Jefferson, do lado do Botafogo, e para Petkovic, do lado do Flamengo. Fora uma ou outra jogada de perigo, de dois pênaltis legítimos, a favor do Botafogo, que o juiz deixou de marcar, do pênalti inexistente que Lúcio Flávio bateu mal e Bruno defendeu, o restante foi burocracia.

Quando observo a parte de cima da tabela de classificação do brasileirão, a pergunta que brota da mente é: o que acontece com esse meu time? Ele tem tudo para jogar de igual para igual com qualquer um dos seis primeiros colocados. Mas não o faz dessa maneira e, merecidamente, ocupa um dos lugares do grupo daqueles que disputarão a segunda divisão em 2010. Faltando sete rodadas para o término do campeonato, a segunda divisão é o lugar certo e merecido pelo Botafogo. Palmeiras, Atlético Mineiro, Inter e São Paulo não estão com aquela bola toda não. O Flamengo, pelo que fez nas últimas dez rodadas, ao meu ver, ainda é melhor do que eles. E falo sem o bairrismo comum dos paulistas e paulistanos.

Mas, e o Flamengo no jogo de ontem?...

Em um acerto trabalhista conturbado, o time acabou resolvendo os seus problemas em 2009 com Petkovic. O sérvio faz a diferença, batendo um bolão. Tem visão de jogo, domínio de bola e serve como ninguém. Já o Adriano é esforcado e se utiliza muito bem do físico, mas é só. Realmente, não o vi na Europa e fico me perguntando o motivo do seu título de imperador. O restante do time do Flamengo parece um grupo de atores coadjuvantes, sem muita expressão. E a questão da diferença que o Pet faz nesse time atual do Fla a gente poderá confirmar no próximo jogo, quinta-feira, às 21h50min, contra o Barueri, na Arena Barueri. Ele cumprirá suspensão automática por ter levado o terceiro cartão amarelo. No mesmo dia, as 19h30min, o Bota enfrentará o Náutico no Engenhão. Ou seja, mais uma noite de sofrimento.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Questão de (mau/bom) gosto!

No último final de semana peguei a estrada e parti para Búzios. Apesar de trabalhar com serviços, o feriado da segunda-feira, dos comerciários, coincidia com o do sindicato do pessoal lá da empresa. Preferi viajar nessa data por estar certo de encontrar a cidade menos movimentada. E acertei.

Em Búzios eu me sinto muito bem. É como se lá fosse meu berço. Isso acontece também em Tiradentes, nas Minas Gerais. A diferença é que Búzios transpira modernidade, mesmo sendo uma vila de pescadores. Gostaria mesmo que fosse assim também em Angra dos Reis...

A pousada era uma delícia. O quarto pequeno, é bem verdade, mas lá eu parava pouco. Porque Búzios pede, sempre, muita badalação. Sem rigidez de horário. Durante o dia, claro, praia. E as opções são muitas. Fiquei em Geribá. Mas somente pus os pés na areia de lá na segunda-feira. Visitei João Fernandes, Rasa, Ossos, Ferradura... Fiz compra na Aqualung. Adoro as camisetas da Aqualung.

Come-se muito bem em Búzios. Mas quando falamos de comida, não sou exigente. Então, todos os dias, encarei cerveja gelada e comida boa e barata na Biroska do Peixe, na Praia da Armação. Informal, de frente para o mar, os pratos demoram um pouco para sair. Mas vale a pena a espera. Peixe, lula, camarão. E a pimenta é supimpa. Fica próxima à escultura dos pescadores.

Como nunca pode faltar, visitamos o Bar Anexo em uma das noites. Nada de superlotação. A frequência estava no ponto. Ficamos no balcão mesmo. Naqueles bancos altos. Então, abri mão da cerveja e caí dentro dos drinks. Como sou fã de cachaça, comecei com uma caipirinha. Esqueci de reparar a cachaça que eles usam lá. Depois, saciando um desejo de dias, degustei um mojito. Em seguida pedi um manhattam com Jack Daniel's. Não preciso dizer que, nessas alturas, já estava altinho, né?!

As noites lá são perfeitas. Os dias também. Com chuva, com sol... O dia que nevar em Búzios, então! Mas tem sempre uma turma que passa dos limites e sai fazendo merda. Juventude e álcool é mistura explosiva, quase sempre. Um pessoal saiu na porrada e fechou a rua. Precisei intervir para passar com o carro. No dia seguinte, já no início da tarde, encontrei um carro que destruiu parte da parede de um imóvel tombado. Por volta das seis da manhã, o cara bateu, saiu, trancou o carro e foi embora.

Búzios não tem modinha. Búzios é a própria moda.

E por falar em moda. E de moda em Niterói. Noite passada estive no Rancho do Tomate. Ouvi muito o pessoal falar de lá. Então, fui naquela expectativa. Meninas bonitas. Boa música. Uma noite daquelas que teimam em logo acabar. Pois bem. Quebrei a cara. Não adianta. Na minha opinião, sertanejo é modinha. Vai passar. Como a lambada, o axé e congêneres. E não me compare isso com forró porque forró é patrimônio do nordestino. E nordestino tem até no Japão. É como o samba. A verdade é que gatinhas mesmo contei nos dedos de uma mão. Mas é impagável você encontrar um playboy usando botas e chapéu. Assim, a noite lá fica parecendo festa à fantasia. Pronto, falei.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Parada Gay do Zito de Caxias

Hoje pela manhã, a caminho do trabalho, ouvi na BandNewsFM uma estrevista que o Boechat fez com o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito. Foram alguns poucos minutos. Mas, suficientes para entendermos que houve sim preconceito no veto que a prefeitura daquele município fluminense deu à manifestação.

O prefeito não conseguiu argumentar. Não conseguiu explicar o motivo (ou os motivos). Disse que nas três últimas paradas tiveram "desconforto e problemas", o que soa muito subjetivamente, há de concordar o leitor comigo.

Eu não defendo homossexuais. Como não defendo negros, brancos, católicos, protestantes. Eu não sou advogado. Creio que somos todos iguais independente de raça, cor, clero, opção sexual, time de futebol, partido político etc.

Tem parada gay em Niterói, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Nova Iorque e em diversas outras cidades. Compartilhando da opinião de algumas pessoas, pergunto: o que tem de diferente em Duque de Caxias?

Clique aqui e confira matéria do O Globo sobre a questão Parada Gay x Zito.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rio 2016, 2017, 2018...


Eu não posso negar e não pude esconder a emoção. Afinal de contas, o Rio de Janeiro é ali do outro lado da Baía de Guanabara... não são os 50 km do Canal da Mancha, ora bolas! Torci pelo Rio e vibrei com sua vitória olímpica! Durante os próximos sete anos, uma parte do mundo terá sua atenção voltada para o nosso país. Em 2016, na cerimônia de abertura, serão mais de 1 bilhão (ou 15% da população mundial) de telespectadores mundo afora. Diversos povos e culturas ligados no Rio de Janeiro, a terra do samba, do futebol e da tocha olímpica. O país das mulheres bonitas e da gente simpática e hospitaleira será o centro das atenções.

Mas...

A escolha do Rio, fruto do trabalho e união dos governos municipal, estadual e federal, faz a gente refletir e bater em uma mesma tecla: quando se quer e trabalha bem, se consegue.

Está na hora de o Estado definir estratégias na área social como metas olímpicas. Inclusive, para podermos mostrar a cara do Brasil no quadro de medalhas nas olimpíadas que em sete anos realizaremos. Nós somos a 10ª economia mundial. Precisamos reverter essa posição, o status que ela nos dá, em benefício daqueles que, diariamente, suam a camisa nos campos, nas construções, nas fábricas, nos salões dos restaurantes, ao volante de um ônibus, na portaria de um prédio, nas casas das madames e em tantas outras atividades em todas as regiões do país.

A vitória do Rio mostra a verdade sobre os nossos governantes. Não precisamos dizer para eles o que é necessidade. O que é prioridade. O que o Estado tem por obrigação e compromisso com o povo. Eles sabem o que e o como fazer. E se não o fazem é porque não há vontade política. Nós temos sim, que cobrar, cobrar sempre, cobrar todos dias das nossas vidas. E, se ainda assim, não houver resultado, na hora certa, trocamos as peças. Arriscamos.

Até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 serão três eleições. Teremos oportunidade de mexer nos legislativo e executivo das três instâncias. Já em 2010, e depois em 2014, presidente, governadores, deputados estaduais, federais e senadores. Em 2012 prefeitos e vereadores. Precisamos fazer a nossa parte. É nosso dever cívico excluir do cenário político a figura que dá as costas para a sociedade que a elegeu representante.

Sim, nós podemos! Mais ainda: nós devemos! Os nossos governantes são responsabilidade nossa. O nosso futuro e o futuro dos nossos descendentes estão nas nossas mãos e nas mãos daqueles que escolhemos para defender os nossos interesses. O nosso voto é como uma procuração com plenos poderes políticos. E somente nomeamos procuradores pessoas da nossa confiança.

Assim, seremos, sempre, Ouro, Prata e Bronze.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A "Pixação" de Cláudia Costin


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Ontem, dia 23 de setembro, no seu microblog, a Secretária de Educação do prefeito Eduardo Paes escreveu pixado e pixação, trocando o ch por x.

Diante da gafe, explicou que posta do celular, com pressa e sem revisão. Ora bolas, que tipo de justificativa é essa? Alguém precisa explicar para a secretária que ela não pode fazer nada assim, de forma leviana. Afinal, é uma pessoa pública, escalada para servir ao povo e, ainda por cima, SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO. Pode perguntar, o cidadão comum: que secretária é essa que não sabe que o verbo pichar se escreve com CH?

Não satisfeita, hoje perdeu um bom tempo no Twitter dando RT nas mensagens que recebeu de "apoio à gafe", vindas, inclusive, de alguns professores.

Quer saber? Vai pentear macaco, viu?! Estamos em uma bagunça generalizada!

Clique aqui e leia a matéria do "O Globo" falando do assunto.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Jornal O Globo - Redação


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Essa notícia realmente chamou à minha atenção.

Se você tem, hoje, mais de R$ 50 Mil na poupança, como faltam vírgulas na manchete, acho bom correr logo até o banco e sacar a grana. Na segunda-feira, volta lá e faça seu depósito. Assim, se livrará da taxação.

Grita a falha. Parece que foi trabalho de um estagiário e que não houve revisão. Ou teria sido revista, a matéria, pelo estagiário?

O corpo está correto. Confira aqui.

domingo, 6 de setembro de 2009

Ainda sobre a Vanusa...

Hoje, na TV, a Vanusa disse que ninguém sabe cantar o Hino Nacional. Se essa não é a opinião dela, seria bom que tivesse sido esclarecida a fonte da informação. Onde ela ouviu isso? Na TV?

Alguém precisa enviar uma "Mensagem" para ela avisando que cantar corretamente o nosso hino não é uma "Prova de Fogo".

É bem verdade que muita gente paga mico na hora de cantar o hino, trocando versos de lugar, inventando palavras, fazendo uma verdadeira salada. Mas daí a afirmar que NINGUÉM sabe cantar o hino?!... Mais uma bola fora da Vanusa. Até porque não podemos esquecer que no episódio onde ela atropelou a letra e a melodia de um dos nossos símbolos, tinha ela em mãos a cola da prova. E não adiantou nadica: tirou nota ZERO!

"Pra Nunca Mais Chorar", é bom que ela aprenda a letra do Hino Nacional Brasileiro!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Vanusa e o Hino Nacional



Eu não posso deixar passar em branco! Afinal, está sendo o maior tititi na Internet. Depois do sumiço do Belchior e da crise que a Xuxa deu no Twitter, a bola da vez agora é a cantora Vanusa.

Para essa máquina cibernética, o que não falta é combustível. Seja no cenário político, artístico, no cotidiano do paulistano, do carioca, do brasileiro, os assuntos borbulham e os temas vêm à tona como lava em um vulcão virtual.

Aprendi a cantar o Hino Nacional nos primeiros anos de colégio. Mais tarde, depois de passar dez anos na caserna, mesmo como assumido desafinado que sou, a letra está na massa do sangue. Não esqueço a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais executando o hino. Um deslumbre. Foram inúmeros os cerimoniais de que participei.

Pela manhã, às 8h, o oficial de serviço: - Em continência à bandeira, apresentar armas! Iça!

E no pôr-do-sol: - Em continência à bandeira, apresentar armas! Arria!

Claro que alguma coisa realmente muito louca aconteceu. A cantora diz que tomou dois comprimidos de Vertix, já que sofre de labirintite. Se ao invés de cantora, fosse paraquedista ou motorista de ônibus, imagina a tragédia?! Para quem não é nenhuma criança, Vanusa, que tem 61 anos, deveria entender que SE BEBEU, NAO DIRIJA. Lei Seca nela!

A propósito. Todos sabemos quais são os Símbolos Nacionais do Brasil? Deveríamos saber. Confira aqui.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Barrichello e o Grande Prêmio da Europa 2009



Antes de mais nada, preciso esclarecer que sou fã do Rubinho, torço por ele e estou certo de que ele é um cara legal.

Agora, deixa eu falar do Grande Prêmio da Europa.

No sábado, pela manhã, eu esperava mais da BrawnGP no treino de classificação. A equipe acabou saindo no lucro com a terceira posição de Rubens Barrichello. Chato mesmo é ter que engolir a verborréia do Galvão Bueno. Só não aperto o mudo da TV porque gosto do barulho dos motores e das intromissões do Reginaldo Leme e do Luciano Burti.

Então, chega o domingo e a televisão me leva para Valência. Sol, mar e F1. Perfeito.

Barrichello larga e mantém a terceira posição, apesar de um carro pesado. O que, aliás, contribuiu para que, após a parada do Kovalainen, ele ocupasse a segunda posição, tirasse a diferença, andando rápido, e, depois da sua parada, ainda voltasse em segundo. Isso é merito da equipe.

Na segunda sessão de pit stops, a McLaren cagou no pau e tirou o Hamilton da liderança da corrida. Mais uma vez a equipe BrawnGP soube explorar bem o momento. No final, depois de uma participação regular, sem erros, Rubens Barrichello é o piloto da centésima vitória de um brasileiro, a décima da sua carreira. Chega aos 54 pontos, enquanto o inglês Jenson Button, que chegou em sétimo, tem 72.

Agora, cá entre nos, longe de ter sido uma vitória fantástica, espetacular, como ouvi durante todo domingo. Por que os exageros?

sábado, 22 de agosto de 2009

Twitter



Minha vida em até 140 caracteres.

Quero mexer com a cabeça das mulheres full time... E ganhar dinheiro com isso sem ter que fazer programa. Farei um curso de cabelereiro!

Então, falando sobre um homem que não conheço, ela comentou: - Se meus peitos tivessem olhos, nós faríamos muito contato visual! (Gostei).

A moda agora no Brasil é apagar o cigarro. Uma bela moda, digna de desfilar todas as passarelas do mundo!

Se vc não almeja a longevidade, há duas saídas: comete suicídio ou deixa de pagar as contas! Esta última é somente um pouco mais demorada.

O almoço da sexta ainda me sustenta no sábado. Punheta com muito azeite virgem extra acompanhada de uma garrafa de Paulo Laureano Premium.

No PT, o irrevogável é revogável, segundo @mercadante. No Senado, atos secretos são ostensivos. Neste país, o que é deixa de ser rapidinho!

IRREVOGÁVEL @mercadante? RT Eu subo hoje à tribuna para apresentar minha renúncia da liderança do PT em caráter irrevogável. 20/08 12h15min

A Record repete tanto os episódios de "Everybody Hates Chris" que acho mesmo que, no Brooklyn, o ano de 1986 não teve mais do que 5 dias.

Como a lei antifumo do RJ fala de produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, fiquei livre também dos incensos. Que bom! Morreu o assunto!

Se não for permitido beber em local fechado de uso coletivo, vou ter que abrir um bar só pra mim! http://bit.ly/19oFVK

Em um mundo onde adolescentes acham que Isaac Newton foi um físico medíocre, encontrar um aluno do ensino médio totalmente tapado é bizarro!

Os fumantes estão organizando um protesto e têm meu apoio: fumarão o cigarro apagado! Bom para a saúde deles! Bom para a saúde de todos nós!

Carrie Bradshaw fuxicou o meu Orkut... Será que terminou com o Mr. Big e está a fim de mim? Estou mesmo com vontade de mudar para Manhattan!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Produto Fumígeno

Pronto. Achei a íntegra da lei.

Art. 2º Fica proibido no território do Estado do Rio de Janeiro, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.

Vou poder continuar bebendo meu chopinho em ambientes de uso coletivo!

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta lei estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos do artigo 24, incisos V, VIII e XII, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos.

Art. 2º Fica proibido no território do Estado do Rio de Janeiro, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.

§1º Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou circulação de pessoas.

§2º Para os fins desta lei, a expressão “recintos de uso coletivo” compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias, drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, inclusive veículos sobre trilhos, embarcações e aeronaves, quando em território fluminense, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.

§3º Nos locais previstos nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, deverá ser afixado aviso da proibição, em pontos de ampla visibilidade, com indicação de telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor, bem como com a penalidade cabível em caso de descumprimento da presente lei.

Art. 3º Os proprietários ou responsáveis pelos estabelecimentos e veículos de transporte coletivo, mencionados no art. 2º e seus parágrafos, deverão fiscalizá-los e protegê-los, para que nos seus interiores não seja praticada infração ao disposto nesta lei.

Parágrafo único. Verificada inobservância à proibição de uso de produtos fumígenos por parte dos consumidores ou usuários, caberá, ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento ou pelos veículos de transporte coletivo, adverti-los sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial.

Art. 4° No caso de descumprimento ao disposto nessa lei, o proprietário ou responsáveis pelo estabelecimento ou pelo meio de transporte coletivo em que ocorrer a infração ficarão sujeitos à pena de multa, que deverá ser fixada em quantia entre 1.548,63 (mil, quinhentos e quarenta e oito unidades e sessenta e três centésimos de UFIRs) e 15.486,27 (quinze mil, quatrocentos e oitenta e seis unidades e vinte e sete centésimos de UFIRs) UFIRs-RJ, sem prejuízo das sanções previstas na legislação sanitária.

§1° Na fixação do valor da multa, deverá ser levada em consideração, concomitantemente:

I - grau de relevância;

II - a capacidade econômica do infrator;

III - extensão do prejuízo causado à saúde pública.

§2º No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro.

§3º Aplicada a multa de que trata este artigo, terá o infrator o prazo de 30 (trinta) dias para formular impugnação, observada a ampla defesa e o contraditório.

§4º A impugnação será dirigida à autoridade imediatamente superior, que sobre ela decidirá no prazo de 05 (cinco) dias, ressalvada a necessidade de diligências complementares para instrução do processo administrativo, com possibilidade de recurso para o Secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil no caso de indeferimento.

Art. 5º Qualquer pessoa poderá relatar, ao órgão de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor da respectiva área de atuação, fato que tenha presenciado em desacordo com o disposto nesta lei.

§1º O relato de que trata o caput deste artigo conterá, concomitantemente:

I - a exposição do fato e suas circunstâncias;

II -. a declaração, sob as penas da lei, de que o relato corresponde à verdade;

III - a identificação do autor, com nome, prenome, número da cédula de identidade, seu endereço e assinatura.

§2º A critério do interessado, o relato poderá ser apresentado por meio eletrônico, no sítio de rede mundial de computadores – internet - dos órgãos referidos no caput deste artigo.

Art. 6º Esta lei não se aplica:

I - aos cultos religiosos em que produtos fumígenos façam parte do ritual;

II - às vias públicas e aos espaços ao ar livre;

III - às residências;

IV - aos quartos ou suítes de hotéis, pousadas e afins;

V - às tabacarias;

VI - às produções teatrais;

VII - aos locais de filmagens cinematográficas e televisivas.

§1º Para fins dessa lei, entende-se por tabacaria o estabelecimento que, segundo seu contrato social, seja destinado especificamente ao consumo no próprio local de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, e que tenham mais de 50% (cinquenta por cento) de sua receita advinda da venda desses produtos.

§2º As tabacarias deverão anunciar, nas suas entradas e no seu interior, que naquele local há utilização de produto fumígeno.

§3° Nos locais indicados no inciso V deste artigo deverão ser adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar que impeçam a contaminação de ambientes protegidos por esta lei.

Art. 7º As penalidades decorrentes de infrações às disposições desta lei serão impostas, nos respectivos âmbitos de atribuições, pelos órgãos estaduais ou municipais de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor.

Parágrafo único. O início da aplicação das penalidades será precedido de ampla campanha educativa, realizada pelo Governo do Estado nos meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio e televisão, nas escolas e universidade públicas e privadas, com a distribuição de panfletos educativos nos locais explicitados no artigo 2º e seus parágrafos, para esclarecimento sobre os deveres, proibições e sanções impostos por esta lei, além da nocividade do fumo à saúde.

Art. 8º Caberá ao Estado capacitar, monitorar e avaliar a implantação do Programa de Controle de Tabagismo nos Municípios.Art. 9º Esta lei entra em vigor no prazo de 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2009.

SERGIO CABRAL
Governador

Fonte: Alerj.

Lei 5.517/09



Eu não tenho como não ficar me repetindo! Mas a verdade é que a saúde da população agradece. E batendo na mesma tecla, ontem, dia 18 de agosto de 2009, o Governador Sérgio Cabral assinou, e foi publicada no Diário Oficial, a Lei 5.517/09 que proíbe "o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto, derivado ou não do tabaco, em ambientes públicos e privados de uso coletivo".

Não tive acesso à íntegra da lei, mas não concordo com a parte grifada do texto acima já que ela contém um erro quando fala de qualquer outro produto, derivado ou não do tabaco... Como? Bebida? Comida? O que mais? A verdade é que os advogados estudam e esmiuçam as leis para poder não ter dúvidas sobre as brechas das lei. Assim...

Segue o texto da notícia publicada no portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

18/08/2009 12h44

Governo proíbe tabaco em ambientes de uso coletivo
Da Redação

Em 90 dias entra em vigor em todo o território fluminense a Lei 5.517, de autoria do Poder Executivo, proibindo o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto, derivado ou não do tabaco, em ambientes públicos e privados de uso coletivo. E, na esteira da Constituição Federal, a nova legislação também estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor para criação de ambientes de uso coletivo livres de tabaco.

Sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Oficial desta terça-feira, a lei define como espaços de uso coletivo, entre outros, os ambientes de trabalho, estudo, cultura, culto religioso, lazer, esporte e entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis, centros comerciais, repartições públicas, instituições de saúde, museus e transportes coletivos de qualquer natureza.

A legislação aplica-se aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou circulação de pessoas.

Nos locais deverá ser afixado aviso da proibição, em pontos de ampla visibilidade, com indicação de telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor, bem como com a penalidade cabível em caso de descumprimento da lei. Os proprietários ou responsáveis pelos estabelecimentos e veículos de transporte coletivo deverão fiscalizá-los e protegê-los, para que nos seus interiores não seja praticada infração.

No caso de descumprimento da lei, o proprietário ou responsável pelo estabelecimento ou pelo meio de transporte coletivo em que ocorrer a infração ficarão sujeitos à pena de multa, entre 1.548,63 UFIRs e 15.486,27 UFIRs.

Esta lei não se aplica aos cultos religiosos em que produtos fumígenos façam parte do ritual; às vias públicas e aos espaços ao ar livre; às residências; aos quartos de hotéis, pousadas e afins; às tabacarias; às produções teatrais e aos locais de filmagens cinematográficas e televisivas.

Fonte: Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Que Polícia é Essa?

Por causa da entrevista de um policial da PM do RJ chamada Michelle, encontrei no Orkut uma comunidade que debate questões diversas sobre todas as instituições policiais do nosso querido Brasil. Sem interesse em participar, até porque o assunto não me diz respeito a ponto de tornar-me um ativista, fiquei por ali, entre um e outro fórum, entre uma e outra enquete. Esse pouco tempo foi suficiente para constatar uma situação que eu já imaginava, por causa de outras experiências, e para ter ainda mais preocupação face aos riscos que corremos, nós, cidadãos cumpridores das suas obrigações e detentores de direito constitucional atribuído como obrigação do Estado: SEGURANÇA.

Talvez eu tenha mesmo que procurar um médico já que os desvios da nossa língua levam-me a um estado que não tem outra explicação fora da patologia. Claro, que diferente de uma forte e perigosa gripe, um resfriado pede cuidados moderados. Um deslize ou outro no discurso não chega a ser preocupante. Mas essa gripe alheia me dá neuras. Me deixa louco.

Assim, percebe-se logo que os nossos policiais, não todos, mas de uma maneira geral, são somente alfabetizados, não tendo condições de assinar qualquer discurso.

Em um dos debates propostos, um membro da comunidade usa palavras como "especialisadas", "influençia", "opnião" etc.


Não preciso pensar muito para entender que, com esse vocabulário, um policial não tem condições de entender questões biológicas, de saúde pública, de primeiros socorros, por mais simples que sejam. Não pode entender leis da física, questões geográficas e culturais. Não pode entender questões legais, de direito público e privado. NÃO PODE ENTENDER QUESTÕES DE SEGURANÇA. E tudo isso somente pensando na "forma geral" desse entendimento.

Assim, como podem tomar decisões que importem na vida de outras pessoas? Como podemos realmente contar com a polícia? É muito difícil. Eles até se enganam quando dizem que o mau policial é exceção. Não, não é não. Exceção é o bom policial.

Imagina um saco de feijão onde a maioria está brocada? Quem se habilita na catação? Jogo o saco todo no lixo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Garota da "LAGE"



O jornal eletrônico 24horasnews, de Cuiabá-MT, publicou, em sua edição de 5 de agosto último, uma matéria sobre a "Garota da Laje", título concedido a uma das meninas que participam de concurso que acontece na Saara, no Rio de Janeiro. Até então, nada demais.

Entretanto, no título da matéria, o "LAGE" foi escrito assim, com "gê" mesmo. Erro clássico de grafia da Língua Portuguesa, tal como "giló", "xuxu" e outros.

Em uma postura democrática, o referido jornal abre espaço, em cada matéria, para que os leitores comentem seu conteúdo. Aproveitei esse espaço para chamar a atenção para o erro, que eles corrigiram de imediato. Em seguida, comentei novamente, reclamando da não publicação da minha mensagem, que não tinha conteúdo ofensivo ou grosseiro (um veículo de comunicação que censura a opinião dos leitores). Foi, então, que recebi a seguinte mensagem eletrônica de noticias@24horasnews.com, sem assinatura, exatamente como transcrevo abaixo:

"Você tem que ler mais o G1 e o Terra,,,
Coloca e tenta aparecer meu caro, mas mande depois uma cópia para cá.
Agradecemos o interesse de divulgação da sua parte."

É esse o respeito que o "famigerado tablóide" dispensa aos seus leitores. Pelo que parece, os responsáveis pelo engodo eletrônico ignoram a verdadeira missão de um veículo de comunicação, que é informar e entreter, com responsabilidade, isenção e imparcialidade.

sábado, 15 de agosto de 2009

Soltando Fumaça pelas Ventas



Muitos podem questionar a repetição do tema. E eu não hesitaria em afirmar que são todos fumantes. Nem a legislação contra vai tirar a questão de moda. Ainda vamos discutir muito tudo isso.

Essa semana, mais exatamente na terça-feira, dia 11 de agosto, seguindo o exemplo de São Paulo, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou o projeto da lei antifumo no estado.

A lei tornará proibido o fumo em ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos, supermercados, açougues, padarias, farmácias, drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.

Eu não li ainda. Mas creio que uma lei como essa deve proibir tudo, sem apontar, e listar tão somente as exceções ou permissões.

A lei diz que o fumo será permitido em áreas livres, residências, tabacarias que comprovem que pelo menos 50% do faturamento tenham origem nele e em locais de culto religioso onde ele faça parte dos rituais.

Também na terça-feira, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou o Projeto de Lei 3.035/09 que proíbe o fumo em locais fechados de uso coletivo. Mas, ao contrário da lei de São Paulo e da que está para ser sancionada pelo governador Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, a lei das Minas Gerais permite os fumódromos. É o jeitinho mineiro, bem menos radical.

Essa PM do Estado do Rio de Janeiro...

Leia a notícia do O DIA.

É isso. Para o comando da PM, mentir é cometer falta leve. Eles chamam a mentira de "falta com a verdade". Apenas um jogo de palavras que não usamos com nossos filhos pequenos. Se não falou a verdade, mentiu! E se mentiu é porque o ato em si não encerra a questão. Ou será que alguém falta à verdade para esconder um ato de heroísmo, por exemplo?

Ao comando da Polícia Militar, um lembrete. As forças armadas possuem regulamentos disciplinares que podem ser classificados como eficazes e completos. Eu costumava dizer, no tempo de caserna, o seguinte: se um fuzileiro cometer um erro, ele torce para que o erro seja previsto pelo RDM (Regulamento Disciplinar da Marinha). Porque se não for, é crime é está previsto no CPM (Código Penal Militar).

Regulamento Disciplinar da Marinha

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Go Ahead!



Nelson Ângelo Piquet não é mais piloto da equipe Renault F1.

Leia o comunicado oficial do piloto em:

Twitter: Faca de Dois Gumes


É verdade, e sei disso. O Twitter aproxima o fã, e ou cidadão do povo, somente, dos seus ídolos, e ou celebridades. Essa “rede social” divulga, em tempo real, conceitos, intimidades, banalidades, realidades, devaneios, rotinas, de quem, pelos diversos motivos, resolve estrelar um romance da vida real. O “filme” ou a “peça” entra em cartaz e, qualquer pessoa, por amor ou por ódio, no exagero das palavras, está lá na platéia. Para aplaudir ou para vaiar.

Se você vaia e o ator não gosta, ele tem o direito de proibir a sua entrada no cinema ou teatro. Até quando quiser. Ponto. É a censura, do indivíduo pelo indivíduo, no “Ciberespaço”. Foi o que a @rosana fez comigo porque eu disse que ela era chata. E para atualizar o assunto, era não: é chata. Eu continuo, com outro usuário, “following” a Sra. Rosana Hermann. Claro que isso é justificável. Ela é chata de uma maneira geral. O que não quer dizer que seus “insights” sejam, de maneira geral, chatos ou fúteis. Não, não é isso. Imagina se ela, como jornalista, resolve chamar o Sarney de chato e ele consegue uma liminar que resolve impedi-la de emitir opinião sobre o nobre parlamentar?!

Os meus ídolos são, claro, aquelas pessoas por quem nutro admiração. Alguns são pessoas comuns, como eu sou. Outros são celebridades. Outros, eram somente celebridades que eu “seguia” para conhecer um pouco mais ou por ser fonte de informação e, por seus comportamentos, tornei-me fã. Nesse último caso posso citar alguns, dentre os quais, um ou outro me surpreendeu. O @huckluciano, o @rubarrichelo, @otaviomesquita, o @nelsonpiquet, por exemplo, são celebridades que se comportam, sempre, de forma muito educada e... Bem, as suas expressões estão sempre de acordo com as posturas que assumem publicamente. Não podemos comparar “tuitadas”. Elas são boas, de verdade, se vemos os seus donos nas palavras e conceitos usados. Por exemplo, não podemos comparar o que dizem o @walterlongo e o @Mallandrosergio. Ambos são celebridades, entende?!

Por outro lado, algumas celebridades, no Twitter, acabam por decepcionar fãs. E essa decepção é permeada por diversas situações. Vocabulário inadequado, conceitos contraditórios, grafia equivocada são alguns dos aspectos que considero como “descuido” imperdoável de uma celebridade. Hoje mesmo, uma apresentadora muito famosa da Rede Globo, referindo-se a um par de luvas de boxe que ganhou, usou o verbo “uzar” dessa forma. Bem, não combina com a postura séria, comprometida, questionadora, elegante, crítica, desenvolvedora da apresentadora. Creio, e isso faço com muito prazer, não custa nada alguém como ela revisar, com mais cuidado, os até 140 caracteres da sua expressão antes de torná-la pública. Se fosse o @otaviomesquita, para mim, passaria em branco. Afinal, o cara é pândego e mostra-se, todo dia, uma simpatia.

Precisamos lembrar que, nesse espaço, o fã deselegante pode ser vaiado por seu ídolo. E o ídolo será apoiado. Todos precisamos saber, com clareza, qual é o nosso lugar, o nosso espaço, o nosso limite. E o dos que nos rodeiam.

@rosana, dois zero pra mim!

Mãe, estou tão assustada!


Shanti Andrews, direita, e Rebecca Turner.

Mais sobre a prisão das jovens inglesas Shanti Andrews e Rebecca Turner, autuadas pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro por estelionato.

'Mum, I'm so frightened': Family fears for two British law graduates held in Brazilian jail over 'made-up' robbery claim

terça-feira, 28 de julho de 2009

Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner

British tourists were done prisioners trying to register bogus theft of luggage

The two lawyers said that were assaulted between Foz do Iguaçu and Rio

Rio de Janeiro, Brazil - The English friends Shanti Simone Andrews and Rebecca Claire Turner, who embarked on a journey of adventure to more than 30 countries, were done prisioners in the Polinter de Mesquita, in Baixada Fluminense.

The young people, only 23 years old, were arrested on Sunday night, after providing a false complaint of theft at the Police Station Special Services Tourist, in Leblon. They said the luggage had been stolen on a bus, on the trip from Foz do Iguaçu to Rio de Janeiro. The young people were indicted by estelionato, with penalty of 1 to 5 years imprisonment.

Policiais, suspicious of apparent calm of them and the delay to record the occurrence of theft, went to the Stone of a Beach Hostel, in Copacabana, where they were hosted and found all the belongings that had supposedly been stolen.

According to the delegate in charge of the case, Fernando Vila Pouca de Sousa, the tourists wanted to get the insurance of baggage, valued at almost US$ 4 mil. "It is the second coup, in two months, that disconnected," revealed the delegate.

The English young's lawyer said that all is just a misunderstanding and that they were in fact stolen, but was confused at the time to report accurately the goods. "We ask them to free preventive", said Sergio Ricardo da Rocha Pita.

Source: O Dia.
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http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/7/turistas_inglesas_sao_presas_ao_tentarem_registrar_falso_roubo_de_bagagens_25959.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

@Forza_Felipe

Quer ficar sem fôlego? Clique no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=vtX1rjTRrTM&feature=related .

Todos na torcida pela breve recuperação de Felipe Massa.

Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa!
Go Felipe Massa, go!

Cultura Aglutinada



Depois de fazer um comentário no Twitter, um conhecido rebateu. Eu disse que “Essa onda de ‘sertanejo’ em Niterói é querer forçar a barra. Já já vamos ter o ‘Boi’ rolando pela noite Niteroiense. Vermelhou! Garantido!” .

Depois, um “following”/”follower” disse: @M4RC1NH0 Rapaz... o sertanejo ja nao eh mais onda... chegou e tem feito bastante sucesso... e tem sido noites bem agradaveis . [sic]

Eu respeito todas as opiniões. Isso é condição mais do que importante nas relações sociais. Concordo! Discordo, mas respeito! E acabou a história. Mas, se acho importante a sua opinião, o que dizer da minha, certo? Vou bater na mesma tecla e fazer meu samba de uma nota só.

Claro que o sertanejo aqui é onda. Aposto 100 contra um que sim. A onda aparece no mar, cresce, avança, quebra na praia e acabou. Então vem outra onda, e outra, e outra...

Por onde anda a calça boca de sino? Eu dancei “soul” no Grêmio Recreativo Ricardense e no Clube Nilopolitano. E os bailes “Charme”? Era a invasão branca na “Black Music”. A gente lavava a cabeça e não penteava, fazia permanente, sonhava com uma juba avantajada e bem armada. Era o nosso sonho: ser um “Panthera pardus melas” (pantera negra) com o “layout” de um leão macho dominante. Mas, e daí? Onde deu tudo isso? Lembro da Diana Ross, dos Bee Gees, de “A Noite Vai Chegar” com a Lady Zu (http://www.ladyzu.net/entrada.htm) em um tempo que a turma se encontrava na discoteca para fazer sabe o quê? Dançar. Flertar, ficar, beijar e, especialmente, dan-çar. E agora?

O vinil e o K-7 não foram ondas. E ainda assim passaram. O CD não é realidade absoluta. Isso é a evolução da mídia, do canal. Eu sei, é diferente. É questão tecnológica. É parte do muito que devemos à “Corrida Espacial” (é moda falar isso). A nostalgia que me abarcou, depois que citei todos esses artistas, contemporâneos meus, me obrigou a falar do vinil... Um devaneio e mais nada.

O choro não passa. O samba não morre. Os ternos de cores sóbrias, como marinho, cinza e preto não passam nunca. Zeca Pagodinho é Zeca Pagodinho do Oiapoque ao Chuí. São expressões culturais que ultrapassam os nossos limites regionais.

O Estado Democrático de Direito não pode passar. Falamos, aqui, de um princípio constitucional. Aliás, esse conceito é amplo no discurso, mas, paradoxalmente, é pouco compreendido. O entendimento jurídico e a jurisprudência passam. Certa vez li uma notícia que dizia: “Jurídico tentará reverter entendimento sobre...” O juiz indeferiu o pedido, mas, baseados na jurisprudência que existe, vamos tentar reverter seu entendimento... São as brechas da lei, nem tão brechas assim. Mas, voltemos à vaca fria.

Falei tudo isso. Chovi no molhado. Viajei na maionese. Soltei a voz. Mas estou concluindo, ok?!

Duvido que perdure muito mais aqui em Niterói esse negócio de “sertanejo”. A importada “brazilian country music”. Esses ventos sopram no norte do Paraná, cruza São Paulo, Minas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, sopram em Goiás e Tocantins. Estou enganado? É forçar a barra sim, querer nacionalizar os regionalismos. Por onde anda a lambada? Tem alguma casa de frevo em Pendotiba?

Agora fico imaginando... Eu saindo para a noitada com traje adequado. Vou para o Rancho do Tomate. Botas de “cowboy”, jeans, cinto de couro com enorme fivela, camisa da L. V. Western e chapéu na cabeça. Mas antes vou aquecer no Saco. Beber uns chopinhos no BemDito.

Gente, vou lá que ainda preciso selar meu cavalo, falei?!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Fragmentos...



Terça, 21 de julho de 2009

Para os nossos padrões, foi uma noite fria. Sempre nu em pelo, dormi sob um conjugado de lençol e cobertor. Acordei, antes de o dia amanhecer, com uma puta dor no estômago. Naquele mesmo momento, pelo mesmo motivo, estava sendo internada a Ana Maria Braga, do Mais Você da Rede Globo. Levantei, comi uma ameixa, bebi água e voltei para a cama. Depois de certo tempo rolando para lá e para cá, a dor passou e adormeci.

É uma coisa atrás da outra. Comecei a tomar alguns comprimidos e logo me apareceu essa porra dessa dor. Já me obriga a abrir mão de coisas que gosto, como pimenta, por exemplo. Foda isso, viu?!

Não fui trabalhar. Fiquei na cama toda a manhã. Ainda sentia a barriga dolorida. Vou passar o dia comendo frutas, queijo branco. Talvez tome uma sopinha antes da 21 horas, já que preciso fazer doze horas de jejum por causa do exame de sangue amanhã cedo.

O clima hoje está melhor. Ainda frio, mas o sol aparece entre nuvens. O telejornal informou que teremos uma quarta-feira de sol e temperatura agradável.

Estou vendo o Heráclito Fortes na TV. Cara, que figura esse parlamentar. Não deve ser fácil levar a vida, vinte e quatro horas por dia, com um ovo na boca. Estamos discutindo as “verbas indenizatórias”... Esses caras são como carrapatos! A gente se fode para pagar os impostos e eles fazem a festa no Senado, depois de sugarem o nosso sangue. Vota neles filhos da puta!

Vou preparar alguma coisa para comer, fazer um cocozinho, tomar banho e me jogar na cama. Tenho certeza que terei que, mais tarde, remoer uma certa fome que me assolará sem dó nem piedade. Mas... É vida.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Fim


Baía de Guanabara (clique na imagem para ampliar).

Minha menina apareceu assim, como em um passe de mágica. Mas, quem é ela? Veio de onde? Que jeitinho é esse? Encantado que fiquei, guardei as dúvidas no coração. E como disse o Millôr, não exatamente com essas palavras, já não tem dúvidas quem inventou o ponto de interrogação. Dissimulado que fui, atirado e traído apenas pelo olhar, encontrei um caminho para manter contato quando quisesse.

E não tardou o nosso primeiro evento social juntos. Tínhamos companhia. Fiquei na defensiva, mais uma vez, observando bastante e investindo quase nada. Como em uma estratégia suicida... Mas nem tanto.

Então, poucos dias mais tarde, convidou-me para a comemoração do seu aniversário, em uma boate onde eu costumava ir. Incrível que nunca tenhamos nos encontrado, passado um pelo outro... Eu lembraria, é certo. Era dona do cheiro que gosto e que me faz pensar que o amanhã não precisa chegar tão depressa.

E assim foi. Mas sabe como é aniversário em boate?! A gente se falou, rapidamente, e só. Eu sentia acelerados os ponteiros do relógio. Buscava minha menina em um olhar, em breve flerte. Mais nada. Cada “long neck” eu buscava em um bar diferente. Assim, de dez em dez minutos, eu podia cruzar toda a extensão da casa e não perder de vista o motivo da minha noite. Daquela noite. Mas nada era certo, porém. Isso eu sabia.

Já lá pelas tantas, quando o DJ perde a linha, o salão bombou. MC Marcinho soltava a batida e todo mundo se esbaldava na pista de dança. Foi assim que ela chegou. No balanço, requebrando, alterada pelo álcool e pelo ritmo do funk, mais para charme, meloso. E dançamos juntos. Levei a mão à sua cintura, apoiei e, naquele momento, entramos em sintonia, como o vento e a vaga no mar. Trouxe-a para perto, para bem mais perto, e aconteceu o primeiro beijo.

Foram dois meses intensos, íntimos, de vidas compartilhadas e de um prazer de jardim florido na primavera. Porque foi na primavera que nossos destinos se encontraram. E o verão nos fez o favor de dividir o caminho... Cada um seguiu o seu. E foi bom. E fim.

Bonito, não?! Pois para mim foi e é assim. Um começo gostoso. Um fim oportuno. E todos os momentos na lembrança, por uma bela história, por um romance que vale à pena relembrar. Porque somou, porque fomos felizes todo o tempo.

Florzinha - Remake



Caros,

Valho-me do presente como esclarecimento. Serei tão direto que abro mão de rascunho e digito diretamente na caixa de postagem. E versam estes minguados parágrafos sobre "Florzinha". Não sobre a minha querida e charmosinha menina flor, Florzinha, mas o texto do dia 29 de junho.

Engraçados foram os telefonemas que recebi. Senti-me como um politizado escritor contemporâneo do Gal. Emílio Garrastazu Médici. Mas, se esse fosse o caso, a censura tardia teria, e tem, efeito nulo de valor. Ressalte-se que não existe impresso, quer seja um jornal, ou uma revista, ou um livro, com tiragem que possa ser comparada à disponibilidade de acesso que tem qualquer texto perdido na grande rede.

Então, aos que sugeriram-me a retirada do ar de "Florzinha", sinto-me no dever de informar que uma operação dessa monta é fadada ao insucesso e, por sua magnitude, não vale à pena, sequer, tentar. Porque não trata-se somente de recolher a informação, mas de inviabilizar o canal. E isso se manifestaria como censura póstuma, reintegração da não liberdade de expressão após a expressão ou, simplesmente, porra-louquismo. Em qualquer dos casos, sem resultados práticos.

Dessa forma, queridos, vou, ingenuamente, reinventar os fatos. Creio que, assim, cobrirei de romantismo a cagada toda. E vamos poder continuar respirando nesse ambiente, sem que precisemos torcer o nariz para o cheiro exalado. Será uma merda maquiada e suficientemente borrifada de água de flores. Afinal, precisamos ocupar nosso espaço divíduo em uma sociedade civilizada, harmônica, de relações corteses, onde pintamos de branco a merda que nos atola até o pescoço, adicionamos essências diversas e mudamos seu nome de cocô para creme hidratante. Mas essa mudança drástica fica para amanhã. Ou quem sabe, depois.

Sinceramente,

O Protagonista
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sábado, 27 de junho de 2009

Florzinha


"Impatiens walleriana"

Ela é uma coisinha. Daquelas assim, engraçadinha, graças aos generosos deuses. Com um pé na América Central, tem os olhos puxadinhos, que se fecham quando sorri. Multifacetada. Madura de assustar na hora de falar da minha vida. Adolescente, por vezes, cuidando da própria. Mas disso eu soube depois.

Passou com uma amiga de parar o trânsito. Mas foi nela que meus olhos se fixaram. Parou para cumprimentar um amigo que estava sentado conosco no bar. E foi embora, toda menininha. Toda patricinha. Toda charmosinha.

Mas essa não é a historia curta e grossa da florzinha de um canteiro bem cuidado. É a de um jardineiro que gosta das flores difíceis de cuidar. E não sou eu esse jardineiro. Foi meu amigo ele, um irmão. Hoje é desafeto.

Depois desse dia no bar, no nosso segundo encontro marcado, começamos, eu e a florzinha, um namoro que, se para ela foi apenas mais um, para mim foi como um refrescante martíni seco no verão novaiorquino. Uma delícia. Que não bebemos todos os dias. Mas a taça esvazia, o verão dá lugar ao outono, o avião decola de volta ao Brasil, a roda gira, o tempo passa. Passou. Fiquei com o gosto da bebida na boca. E só. Feliz da vida por ter sido íntimo, breve e efêmero. Ficou em mim como aquela cicatriz boa de mostrar.

De volta ao jardineiro...

Casado. Um filho. Os pais, um casal porreta. Uma irmã para casar comigo, de tão formosa. Família feliz, para quem somente olha a fotografia. Uma fotografia que não conta a história de um longa-metragem. Resolveu pular a cerca por causa da minha mais recente ex-namorada. Ela ainda pediu minha aprovação. Dei meu "nem sim nem não". A vida dela não era minha. A dele também. Tudo muito óbvio. Os riscos eram deles e não meus. Isso é claro e definitivo.

O caso sério veio depois. Semanas depois. O meu amigo, irmão, conhecido jardineiro, teve uma crise de ciúmes. Imagino ter beirado o abismo colérico. Na verdade, creio mesmo que o ciúme que sentia era de mim. Ela só acentuou isso. Rompeu comigo, sem quaisquer palavras. Imaginou que eu o havia traído com minha ex-amada. De boa! Adotou sua verdade deturpada como a única possível. Eu não tinha feito nada que pudesse justificar criticas e descontentamento. Eu não tive qualquer culpa. E mesmo que tivesse, sou solteiro, ela também e ele não.

Outras flores vieram. O episódio da florzinha ficou para trás. O jardineiro se reaproximou mas, agora, não mais como um irmão. Apenas um "ex-cunhado" chato e invejoso cuja companhia incomoda. Entretanto, sempre que encontro a irmã dele, abro um sorriso de orelha a orelha. Pena que ela tem compromisso e meu eterno respeito.

A florzinha? Tem desabrochado e enfeitado outros jardins. Pétalas sempre muito frescas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Deixa eu me cuidar!

Agora é à vera. Desde ontem eu estou clinicamente incluído no grupo dos mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo que sofrem de pressão alta (hipertensão arterial). Também faço parte da fatia do bolo que sabe disso (motivo pelo qual estou aqui...). A verdade é que mais de um terço dos hipertensos não sabem que sofrem da chamada "doença silenciosa". Agora está explicada a dor que tenho sentido no lado esquerdo do peito. As respostas eu obtive por causa do "check up" que, desde o ano passado, faço semestralmente.

E não é só isso. Conjugados à hipertensão estão outros fatores, como níveis altos de colesterol, triglicerídeos e ácido úrico. Isso quer dizer que, além dos remédios que comecei a tomar, diariamente, ainda terei que fazer dieta. Nada de carne vermelha, massas, doces, frutos do mar, embutidos e miúdos de frango. Não vou citar o refrigerante porque esse eu tirei da minha dieta há mais de dez anos, antes mesmo do cigarro. Mas ele está na lista feita pelo médico. E o doutor ainda aconselhou-me a perder 5000 gramas. Eu disse: cinco mil gramas!!!

Agora lembrei. Imagina se eu ainda fumasse? É possível que nem estivesse mais aqui para contar a história. A Souza Cruz levou um bocado de dinheiro meu. Tanto é que, quando parei de fumar, há quase dez anos, a maior produtora nacional de cigarros teve que incrementar seu processo de redução de custos para manter-se rentável. Isso em 1999.

Mas. Voltando. À toda pressão...

Porra, isso é muita sacanagem! Vou ter que abrir mão de algumas coisas que sempre me fizeram feliz. Aquele belo bife de picanha ao alho; meu polvo inteiro, grelhado, com molho de manteiga e alcaparras; "Spaghetti alla Carbonara"; a enorme barra de chocolate ao leite; entre outras coisas. E a feijoada às sextas?... Dá vontade de chorar!

Eu poderia até fazer o seguinte. Adiar as providências para a próxima bateria de exames, no final deste ano. Ligar o foda-se, de verdade. A dor no peito nem chega a me tirar o sono. Infarto e AVC são "incidentes" de quem vive ativamente, mesmo sendo sedentário. Mas já fiz isso no final do ano passado.

Mas, cara. Uma coisa chamou-me à atenção. Hipertensão afeta a SEXUALIDADE! E para um homem como eu, que gosta de "comer", isso é o fim do mundo! Então, deixa eu me cuidar.

Para o seu almoço no próximo domingo: Spaghetti alla Carbonara.

Ingredientes:

* ½ kg de espaguete
* 150 gr de bacon cortado em cubinhos
* 2 colheres de sopa de azeite de oliva
* 1 colher de sopa de manteiga sem sal
* 4 dentes de alho descascados
* 1 colher de chá de pimenta vermelha seca
* 4 gemas de ovo
* ¼ de xícara de creme de leite
* ¼ de xícara de queijo tipo pecorino
* ½ xícara de queijo parmesão ralado
* pimenta do reino moída na hora
* 1 colher de sopa de salsa picada

Modo de preparo:

Cozinhe o espaguete em bastante água salgada, até ficar al dente. Em uma frigideira, junte o bacon, o azeite, a manteiga, o alho, a pimenta vermelha e refogue em fogo baixo até a gordura do bacon derreter. Apague o fogo e retire o alho. Quando o espaguete estiver quase cozido, bata as gemas e misture com o creme de leite, os queijos ralados e ao molho da frigideira. Escorra o macarrão e coloque em uma travessa aquecida, junto com o molho e misture bem. Tempere com pimenta do reino e salpique a salsa. Misture e sirva imediatamente.

Pra mim, prepare um peitinho de frango grelhado com legumes.

Peitiiiiiinho!

Clique na imagem para ampliá-la!


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Billboard, Orkut e Afins





Tenho medo da minha língua. Mas esse "afraid" não é na mente, no coração, na espinha não. É um medo que vem de fora, de terceiros, do mundo.

Sabe como é o meu inglês? Uma merda. Com ele estive em dois estados norte-americanos, desenrolei no Kennedy quando perdi o avião para Flórida, fiz gracinha com a atendente da AA no LaGuardia, em NY, lasquei bitocas em umas loirinhas em Tampa, reclamei com a garçonete do Friday's da Quinta Avenida, enchi o pote em Miami e talz. Mas, e daí? Quantos mal sabem o "I am" e ou "you are", vão e voltam sãos e salvos? É verdaaade. Mas em algum momento eu disse que sei bem o idioma da terra do Tio Sam? Eu arranho. Mas como filhote recém-nascido de gato: só um pouquinho.

Agora, convenhamos. Quando ponho os pés na Terra Brasilis, o meu "aurélio cerebral" é ligado, automaticamente. Sou alfabetizado e acho que tenho obrigação de falar e escrever corretamente a minha língua. Só eu não!...

E... Não é que eu goste de música. Quem não gosta? Gosto, também, de acompanhar a sua história. Quem fez e quem faz. Sou fã da maioria dos tops da música americana e não me omito: tenho alguns ídolos na MPB mas confesso que, como o leite fervido e frio na panela, a nata é quase nada. Tive que ceder ao pagode e ao sertanejo para engrossar o meu "repertório" (uma seleção que deu trabalho para meia dúzia de boas opções). Mas não esqueço que sou do século passado (sim, eu sou do Século XX) quando ouço um Pixinguinha, ou Espinha de Bacalhau, do Severino Araújo, um bolero interpretado por Luis Miguel, ou Carimbador Maluco, do Raul Seixas.

No mp3 player, no meu fake do Iphone e no case do carro não faltam bons CDs de house. Na estrada, na velocidade máxima permitida, ou até off-road, o som do carro vai lá pra cima. É uma viagem. (Quanto estrangeirismo!)

Dia desses entrei para a comunidade do Orkut da Billboard no Brasil - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=468480. Gosto de saber o que estão falando, por aqui, das listas, dos grupos, dos discos etc. Acesso pouco. Às vezes para tirar alguma dúvida depois de acessar a página da Billboard ou de ler alguma matéria na Internet. Hobby.

Em uma enquete onde os membros selecionam dois astros de uma lista para o paredão do BBB (Big Brother Billboard), encontrei essa pérola:

Marcos - Concertesa [sic] a Lady gaga e a Amy winehouse. (Com certeza). Valha-me Santo Aurélio!

Assim como uma infinidade de "afim de você", "afim de ir", "afim disso", "afim daquilo" e "a fim" mesmo, nada, tenho observado um não tão pequeno número também de "concerteza". Essa mutação obedece regra. O termo é feio, equivocado mas tem estrutura para, um dia, entrar para o nosso vocabulário já "tão rico". Então, no "com certeza", como só há "m" antes de "p" e "b", cai o "m", entra o "n" e nasce o termo "concerteza". (Drumond se revirando no túmulo).

Agora, reportando-me ao Marcos da comunidade do Orkut, gostaria de saber o motivo pelo qual ele trocou um já enraizado "z" por um volúvel e desafinado "s". Nem questiono a "nova regra" que permite começar nome próprio com minúscula. Isso também rola direto na crônica cotidiana.

Me ajuda aí, Marcão!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dias dos Namorados...



Dia dos Namorados

Casais enamorados, de mãos dadas
Como rouxinóis se acasalando...
Lentamente, o tempo vai passando
Sob as estrelas, que imitam fadas.

O brilho mágico, se derramando
Como chuva de gotas encantadas,
Fazem todas as carícias trocadas
Contagiarem... E vão se espalhando.

O tempo vai lento, e vamos todos.
Eu sigo só, mas não estou na fossa
Doces minhas paixões, todas arroubos

Digo-vos, a quem interessar possa:
- Notem, serão em vão quaisquer apodos...
De qualquer jeito, essa noite é nossa.


Morena

Ah se te pego, morena,
Beijo a boca, beijo como louco
E me acabo pouco a pouco, morena
Se te pego, morena, me entrego
E nessa entrega me apego
Morena, me afogo, me acabo...
Se te pego, morena, não largo
Nem no Catete, nem no Largo
Do Machado, morena, te levo
Te levo morena, comigo...
Eu bato, eu apanho, eu brigo
Se te pego, morena, me abrigo
Contigo me assanho, morena
Menina, dengosa, pequena
Se te pego, morena, me conte
Me agarro contigo na ponte
Costa e Silva, Niterói...
Se te pego, morena,
Me acabo, não dói...
Te amo, morena, se te pego

Márcio Ribeiro