segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Parque da Cidade


Niterói, RJ.


Amazônia

Tudo leva a crer que a Amazônia é de todo o mundo e muito pouco do Brasil. Como a hiléia amazônica recobre cerca de 40% do território nacional, não somos um país tão grande assim, não é mesmo? Ela não é nossa, de fato. Mas cabe aos brasileiros administrar o verde patrimônio.

Administrar?

Vamos pensar em termo menos “complexo”. Se o Estado não tem competência para resolver a questão Complexo do Alemão, a questão das rodovias federais, a questão carga tributária, podemos nós, brasileiros, acreditarmos em solução para um território que corresponde a quase metade do país?
Não tenho quaisquer dúvidas sobre esse cenário. Vou carregar comigo a tristeza e indignação pela certeza da nossa incapacidade. Mas podemos gritar: SOCOOOOORRO!

Eu não entendo a quantidade de acordos firmados entre o Brasil e outras nações sobre a Amazônia. Dessa forma, ainda neste mês de dezembro mais um, agora com a França.
Nós temos algum acordo com o Egito para preservação das pirâmides?
Nós temos algum acordo com a China com relação a “Grande Muralha”?
Nós temos algum acordo com a Tanzânia ou outro país da África para o desenvolvimento sustentável do Serengeti National Park?
Nós temos algum acordo com os EUA para um pacote de melhorias da estação de esqui de Aspen?

Chega hoje ao Brasil o presidente da França. Nicolas Sarkozy virá ao país para assinar um acordo militar que envolve transferência de tecnologia para a conclusão do projeto de construção do submarino a propulsão nuclear. Segundo o ministro Jobim, além da parceria na construção do submarino nuclear, o acordo com a França também inclui a fabricação de helicópteros militares numa das fábricas da Helibrás e a capacitação de tropas do Exército. O submarino nuclear é uma das prioridades do Brasil, depois da descoberta de reservas petrolíferas na área do pré-sal, que tem potencial para transformar o país em um dos principais produtores de petróleo.

Entretanto, sei também que serão firmados acordos sobre a Amazônia. Os tratados, que devem ser assinados na terça-feira, 23 de dezembro de 2008, prevêem parcerias para a gestão e a exploração de forma sustentável da Amazônia, a criação de uma rede de estudos sobre a biodiversidade da floresta amazônica e a cooperação na luta contra o garimpo ilegal na região da Guiana Francesa.

Depois da Alemanha e dos Estados Unidos da América, por exemplo, a França será mais um país na lista.

A amazônia brasileira vulnerável...

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