quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ronaldo Fenômeno





Eu tinha coisa melhor para fazer. Mas não o fiz.



Domingo passado fiquei grudado na TV, mais precisamente assistindo ao Fantástico, da Rede Globo de Televisão. O motivo: a entrevista de Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Ronaldo Fenômeno. A minha curiosidade não se fixava em saber o que aconteceu realmente, já que isso jamais saberemos ao certo. O que eu queria mesmo era confrontar as explicações do Ronaldinho com as minhas próprias conclusões.



Eu nunca tive quaisquer dúvidas sobre algumas das respostas que ouviria na entrevista, sabendo que a maioria das perguntas da jornalista seria mera formalidade. Desde que as chamadas começaram a ser veiculadas, eu já sabia que as perguntas seriam combinadas e as respostas previamente estudadas. Para “Você fez sexo com os travestis?” eu jamais imaginei ouvir algo diferente de “Não!”.



Mas a verdade é que eu fiquei decepcionado. As perguntas óbvias obtiveram respostas também óbvias. Isso era óbvio. Eu pensava que teria contestada alguma das minhas conclusões. Não tive. A Globo abriu para Ronaldo um canal de comunicação onde ele pudesse dar explicações, se justificar e, nas entrelinhas dizer: Marcinho, você é um bobo.



Agora vem os travestis e desmentem as versões próprias do episódio, alterando os fatos como posições de peças em um quebra-cabeças. E tem mais. Duvido muito que o travesti, pivô do escândalo, seja processado como alegou o delegado encarregado do caso. Du – vi – do. Falta-me a certeza de quanto custou, em Reais, toda essa palhaçada e quem foi o patrocinador.



Hoje estou arrependido de não ter dado continuidade ao curso de jornalismo que iniciei na década de oitenta na FACHA, mas continuo sendo fã do Fenômeno.



Assessoria de Imprensa é tudo.

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