Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Sobre Aureliano...
Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
A Mulher Perfeita
Filosoficamente, o par perfeito não existe. Fi - lo - so - fi - ca - men – te! Como filosofia não é a minha praia, estou certo de que o meu par perfeito existe. E estou à sua procura. Mas se ela não estiver descalça ou de sandálias, como a identificarei? Os pés têm que ser feitos a mão. Não precisam ser pequenos mas devem ser "uns mimos". Ela deve ser ruiva e ter olhos verdes como a Leilane Neubarth. Tem que ter o dote que sempre chamou a atenção na Cláudia Ohana. Apaixonante como a Frida Kahlo e estonteante como a Salma Hayek. E na veia nada de sangue e sim bits como os da Eva Byte.
Quer saber? Eu quero a mulher imperfeita!
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Como Ser Um Perfeito Idiota
terça-feira, 8 de abril de 2008
Prazeres e Prazeres...
Não, não! Não dá para comparar. Eu nunca ouvi falar de alguém que "degustasse" cigarros.
Eu já fui fumante. Daqueles que ninguém consegue pensar nele sem um cigarro entre os dedos. Há exatos oito anos e seis meses abandonei o vício. Abandonei o hábito. Abandonei o prazer de fumar. Prazer?... Que prazer, ora bolas?
Tenho perturbado uma amiga que insiste com a idéia de, de vez em sempre, acender um cigarro. Para mim ela é uma amiga muito querida que vem atentando contra a própria vida. Para a indústria do tabaco, para o governo, para as instituições médicas ela é somente estatística.
Pois bem... Minha amiga do coração. Confesso: essa noite degustei uma deliciosa Golden (Ale) da Baden Baden. Confesso que fui feliz em plena terça-feira. E isso depois de duas horas de academia com malhação pesada. Eu confesso! E o melhor. Paguei R$ 3,99 por uma cerveja que não custa menos do que R$ 13,00 no mercado. Ulalá! Ou seria Lulalá?! :)
Bala Halls
Juliana S.
Os que tenho vivido... É vazio
O dia, meu tempo, horas a fio
Por essa indefinível distância
Certeza inquebrantável, fastio
Que acentua essa minha ignorância
De querer a vida em abundância
Como um oceano, salgado rio...
Mas não esqueço – como poderia?
Teus olhos doces, a flor do sorriso
Desabrochada, bela à luz do dia!
E a sombra no olhar, como o aviso
De tempos difíceis, sua magia
Cortou-me como um vento impreciso.
Soneto das Meias Verdades
Enquanto juntos estivemos, nos amando
Enquanto foste a dama minha, eu homem livre
De correntes de aço, de pecados pagando?...
Mas... E se verdades eu estivesse inventando
Para ocultar o momento que se revive,
A mentira mais grave, do tempo passando,
Voando, acelerado, em agudo declive?...
Essa nossa doce e ingênua liberdade
Trago na lembrança com descontentamento
Não como mentira... Talvez, meia verdade.
Pois não são mentiras as verdades que invento
Quando falo de amor, de carinho ou saudade
Ou da dor que me causa o teu feliz momento!
Há mais de ano...
Ontem assisti ao filme “Vinícius”. Não tenho argumentos para explicar o motivo pelo qual vinha adiando esse prazer.
Quando criança, no almoço de domingo, minha avó separava para mim o coração da galinha. E eu deixava a iguaria no prato para saborear por último. Faço isso, até hoje, com a gema do ovo frito. E assim, deixo o clímax da minha refeição para o fim, onde qualquer semelhança é mera coincidência. Pode ser o mesmo motivo... Mas teria sido, ontem, o fim de quê?...
Foram cento e dez minutos de pura emoção. Eu sempre me emocionei com seus poemas e suas músicas. Eu sempre admirei seu modo de vida. Sempre me encantei com suas fraquezas... Claro que o documentário é uma visão romântica, muito breve, do que foi e fez Vinícius de Moraes. Eu tenho certeza de que a sua trajetória, nua e crua, deve emocionar muito mais.
Sempre digo que se eu não fosse eu e pudesse escolher ser outra pessoa, desejaria ser o Vinícius. Posso concluir... Tenho estado certo nesse meu devaneio. Talvez mudasse apenas uma coisa... Mas essa é outra história.
Flerte
Largo o teu sorriso ficou em mim
E desse jeito, numa saudade
Imensa... Volto à realidade!
Mal começou, também chegou ao fim?...
Em minhas mãos senti a tua pele!
Os teus olhos... Se a pensar me ponho...
E mesmo que a vida me revele
Que foi real... Não! Foi tudo um sonho.
Por quê? Inesperado foi o começo
Que virou minha vida do avesso.
Me fez envolver esse torpor!...
Somente um flerte: nem foi paixão!
Confesso! Tocou meu coração...
Tocou meu coração... Nem foi amor!
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Olhares Velados
Esses grandes olhos de jabuticaba
Já não sei onde um olhar começa
Onde outro, mais outro se acaba
Mais outro começa, assim, do nada
Pára o tempo, já não tenho pressa...
Eu disfarço, mas disfarço e olho...
Olho, olho e não disfarço, teu braço
O ombro tatuado, tudo, o pescoço
A nuca, os pêlos, cabelos, fios de aço
Fios negros... Olho e já não disfarço
O corpo todo, a alma clara, o dorso
Esse meu pecado, olho e disfarço...
Como chamar o amor de pecado?
Se te amo com o olhar mais puro
Olho e não disfarço, olhar vedado
Sem preço, sem nexo, desvairado
Meu olhar mais claro, olhar obscuro
O dorso, as pernas, olho as coxas
Disfarço, se te olho o corpo inteiro
Dos pés à cabeça, eu olho e sorrio
Mais um olhar, um segundo, terceiro
Te olho, menina, não sou o primeiro
Te desço um olhar como água do rio...